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Juíza decidirá se motorista que matou irmãos do Salve Rainha irá a júri popular

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A juíza Maria Zilnar Coutinho Leal, da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Teresina, irá decidir nesta sexta-feira (21) se o motorista Moaci Moura da Silva, suspeito de matar os irmãos Bruno Queiroz e Francisco das Chagas Júnior, integrantes do coletivo Salve Rainha, irá ou não ser julgado pelo Júri Popular.

A audiência de instrução está marcada para às  8h30, no plenário do tribunal do júri, 5º andar.

O promotor de Justiça Ubiraci Rocha, da 14ª Promotoria de Justiça de Teresina, que atua no caso, informou que convocou seis testemunhas , entre elas três testemunhas oculares, além de policiais que tiveram envolvidos no caso. O promotor disse ainda que a acusação e a defesa têm o direito de levar até oito testemunhas, cada.

"Amanhã após todas as provas de testemunha, a juíza irá decidir se ele irá ou não a júri popular", afirmou.

Segundo Ubiraci Rocha, o Ministério Público defende a tese de homicídio doloso, quando o motorista, assume o risco de matar. Já para a defesa, conforme os autos, o caso se enquadra em homicídio culposo, quando não há intenção de matar.

Caso a decisão da juíza seja por homicídio doloso, o motorista deve ir a júri popular. Se acolhida a tese de crime culposo, o caso será julgado seguindo às leis de trânsito, onde as penas são mais brandas.

Nesta quinta-feira, às 17h, os integrantes do coletivo Salve Rainha farão um protesto no local do acidente, no cruzamento da avenida Miguel Rosa com rua Jacob de Almendra, na zona Norte de Teresina, próximo ao Parque da Cidadania.

O acidente

A colisão que vitimou os idealizadores do Salve Rainha  aconteceu no dia 26 de junho quando Júnior Araújo, seu irmão Bruno Queiroz e o amigo Jader Damasceno deixavam o Parque da Cidadania. O Fusca em que estavam foi atingido violentamente por um Corolla na avenida Miguel Rosa.

Bruno morreu no local, o irmão ainda resistiu 4 dias no Hospital de Urgência de Teresina (HUT). Jader passou por cirurgia em um hospital da rede particular.

O motorista apontado como suspeito de provocar a colisão, Moaci Junior, pagou fiança de R$ 7 mil e foi liberado na manhã seguinte ao acidente.

No processo, ficou constatado através de perícia técnica que Moaci estaria em estado de embriaguez alcóolica aguda e dirigia a aproximadamente 100 km/h, além de ter desrespeitado o sinal vermelho no momento da colisão. 

 

Yala Sena (flash)
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Tags: Salve Rainha