A síndrome do olho seco foi tema do quadro Saúde, desta terça(25), no Notícia da Manhã. O problema atinge 18 milhões de pessoas no Brasil e é caracterizado pela sensação de olho ardendo e como se tivesse areia. Baixa umidade e temperatura alta ajudam a piorar os sintomas.

No estúdio, o médico oftalmologista Francisco Vilar explicou que tudo passa pela lágrima, que é uma estrutura complexa e composta por sais minerais, proteínas, gorduras e lipídios. Segundo ele, há uma série de situações que causa a diminuição da lágrima, como a própria idade que contribui para a redução da produção e o período quente e seco, quando a evaporação da lágrima é maior.

O especialista afirmou que colírio lubrificante é o unico que pode ser usado de forma indistinta sem maior problema, mas outro tipo não deve nem pode ser usado sem recomendação médica. Ele ressaltou que a alteração da lágrima não é uniforme e sim variável, daí a necessidade de procurar um oftalmologista.

O doutor Francisco Vilar lembrou que é preciso ter cuidados com a higiene e limpeza do olho e a sua lubrificação constante. Segundo ele, no mercado existem produtos próprios para fazer essa limpeza e deve-se evitar ao máximo coçar excessivamente.

Ainda sobre o problema, o médico disse que a exposição excessiva a equipamentos eletrônicos pode incomodar mais quem tem olho seco, pois a pessoa automaticamente pisca menos e a função da pálpebra é espalhar a lágrima com os componentes que ela tem para lubrificar, umidificar, proteger e hidratar a superfície da córnea. 

Acompanhe na íntegra o quadro Saúde!

Marcelo Lopes
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