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O segredo para transformar seu filho em um empreendedor de sucesso

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O empreendedorismo social já é uma realidade no Brasil e no mundo. Empreender é também agregar valor, saber identificar oportunidades e transformá-las em um negócio social que muda realidade e melhora a vida da sociedade.

A arte de empreender inspira e motiva pessoas pelo mundo todo. O Vale do Silício, no estado da Califórnia, considerado o coração da era da tecnologia, vem transformando hábitos e usa o empreendedorismo social.  As maiores empresas de tecnologia da informação, como Apple, Facebook, Google, NVidia, Adobe, Oracle e outros apostam na veia humanitária.

Os nomes que se destacam são o americano Bill Gates, criador da Microsoft que faz trabalhos voluntários com a Fundação Bill e Melinda Gates que financiam projetos sociais.

No Brasil, Abílio Diniz compartilha dicas de empreendedorismo e vida em equilíbrio para encontrar a sua felicidade.

A tendência do empreendedorismo social chega em escola de Teresina. 

Uma disciplina chamada “Sorriso Solidário” em que os alunos são voluntários e tem como objetivo praticar o bem através de ação social.  Nela tem muita brincadeira, diversão, prestação de serviço, lanches e muita solidariedade. Para o professor do Colégio Objetivo, Jefferson Sousa, as escolas têm o papel fundamental de incentivar os estudantes a promover uma melhor qualidade de vida na sociedade.  Para isso, surgiu o projeto “Sorriso Solidário”.

“A intenção do projeto é engajar os alunos do Colégio Objetivo em ações sociais. Para eles vivenciarem esse lado mais humano, para que eles possam não somente aprender o conteúdo programático dos vestibulares, por exemplo, mas também se tornar uma pessoa mais solidária e mais cidadã”, disse Jefferson. 
 
A proposta conquistou os alunos que, unidos, planejam cada detalhe da ação social, que acontece anualmente, todo dia 12 de outubro, data em que se comemora o Dia das Crianças. 


 
Lana Marreiros, Julia Rodrigues Costa, Igor Leal, Mirella Lima e Lucas Portela fazem parte do grupo de estudantes que acreditam no poder do “Sorriso Solidário” como atividade de transformação social em Teresina. Além disso, eles relatam ao Cidadeverde.com que é projeto é uma troca de sentimentos e experiências, que enriquecem não somente as famílias das comunidades mais carentes da capital piauiense como a eles próprios: tornaram-se mais humanos e sensíveis a necessidade do outro.


 

Sorriso Solidário - Edição 2016 (foto: arquivo/Objetivo)

“É uma experiência magnifica porque você tem contato com a realidade que não faz parte do  seu dia a dia; você sai da sua zona de conforto. Vê que eles, mesmo com poucos recursos, consegue ter uma vida feliz. Isso me deixou bastante realizada por dentro. Como eu quero ser médica, o caráter humano do médico é bastante essencial na profissão e esse projeto veio enriquecer ainda mais esse sonho”, comentou a vestibulanda Lana Marreiros, de 21 anos. 
 
A estudante Julia Rodrigues Costa, de 20 anos, ressaltou que o projeto estimula o lado mais humano e família dos alunos. 
 
“Os moradores se sentem mais acolhidos porque, além das brincadeiras que a gente leva para as crianças, nós também levamos cestas básicas, atendimento odontológico, atendimento médico. Mostra também o quanto família é o Colégio Objetivo porque aqui parece uma casa, principalmente, de quem vem de outras cidades, como eu, aqui você sente acolhido, e o projeto consegue externar isso”, disse Julia.  

Já o estudante Lucas Portella, de 18 anos, destacou que sempre quis participar de um projeto para ajudar crianças em vulnerabilidade social, mas não tinha a oportunidade. Ele comentou que no dia da atividade, neste ano, percebeu que, realmente, “o pouco com Deus é muito, e o muito sem Deus é nada”. 
 
“Eu fui para lá (comunidade carente) tanto para ajudar aquelas crianças a sorrirem como para sorrir, eu me diverti muito, eu estava me sentindo uma criança. O dia das crianças é um feriado e a gente poderia passar o dia todo estudando dentro de um quarto, mas a gente preferiu distrair a cabeça ao mesmo tempo aprender mais com aquelas famílias”, declarou Lucas. 

Mirella Lima, de 19 anos, acrescentou que a sociedade está cada vez mais egocêntrica e que ações sociais como o “Sorriso Solidário” faz com que os alunos aprendam a ser mais solidários e perceber que podem fazer muito mais pelo Piauí. “Ver o sorriso de cada criança é muito gratificante, ver que elas estavam felizes. A gente, muitas vezes, gasta dinheiro com coisas supérfluas, podendo ajudar essas pessoas que, por vezes, precisam só de um sorriso”.  

E foram esses os sorrisos que marcou a experiência do estudante Igor Leal, de 19 anos. Em entrevista ao Cidadeverde.com, ele ressaltou que a cada sorriso das crianças, dos seus pais, e de cada membro da comunidade, o coração enchia de alegria. 
 
“É uma experiência que ajuda na construção do nosso caráter. É necessário que outras instituições, outros colégios, também façam projetos como esse para que outros alunos sejam mais solidários. Eu acho que a minha participação, nesse ano, foi ainda mais significativo porque, parece besteira, mais quando eu fazia uma brincadeira e que a criança sorria, pra mim, era algo incrível e que me motivava a ser melhor”, conta Igor. 

 

Coordenador do Sorriso Solidário, professor Guilerme Avelino 


Iniciado em 2015, o projeto já teve duas edições e beneficiou mais de 500 crianças, arrecadando cerca de 3 mil brinquedos e mais de 150 cestas básicas.  “Sorriso Solidário” é coordenado pelo professor Guilherme Avelino e a meta é aumentar cada vez mais esses números promovendo maior interação dos alunos com as comunidades.

 
 Mais informações sobre o colégio clique aqui
 
Carlienne Carpaso
[email protected]

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