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Dívidas não vão levar River a perder sede em leilão, diz Kalume

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O presidente do River Atlético Clube, Franklin Kalume, declarou ao Cidadeverde.com nesta sexta-feira (5) que as dívidas recentes da agremiação com jogadores não serão motivo para levar sua sede social a leilão. Ele esclareceu sobre valores que estão sendo pleiteados por ex-atletas do clube e ainda confirmou as negociações para venda do terreno na zona leste, que tomaram outro rumo após nova proposta da empresa compradora.
O Cidadeverde.com publicou hoje valores que estão sendo reivindicados por ex-jogadores do tricolor. O goleiro Jorge Luiz pediu a penhora da sede, avaliada em R$ 8,5 milhões, para futuro leilão. Já o meia Edilson quer pagamento de R$ 150 mil. Gladistone, que defendeu o tricolor no ano passado, reivindicaria R$ 350 mil. De acordo com Kalume, os valores pedidos por Jorge Luiz e Edilson estão acima da realidade, enquanto a questão com Gladistone já foi resolvida.

"Fizemos um acordo com o Gladistone e essa dívida já foi liquidada, e não chegou a esse valor todo. Já os outros dois casos estão com nosso setor jurídico", disse Kalume, apontando que o vice-presidente e advogado Valdeci Cavalcante está acompanhando os processos. Na avaliação do River, as ações somadas devem superar pouco mais de R$ 50 mil. Bem distante dos R$ 9,5 milhões que a diretoria do Galo colocou como valor da sede a ser vendida ainda neste ano.

Venda que, por sinal, sofreu alguns entraves. Segundo Kalume, a empresa que se dispôs a comprar a sede da avenida Arêa Leão fez uma nova proposta. Ao invés de R$ 9 milhões e mais dois anos de patrocínio de R$ 1,2 milhão, o comprador se dispõe a dar R$ 9,5 milhões sem a cota de patrocínio. Para que essa mudança seja aprovada e a sede vendida, uma nova assembléia com os sócios terá de ser feita. "Houve uma proposta diferente da dada anteriormente, não tenho autorização para vender num valor menor", explicou.

Além disso, o clube encontrou problemas antigos de documentação que estão sendo resolvidos, como no setor onde hoje funciona uma escola particular. Mais de 10 anos após a venda para pagamento de dívidas, parte da papelada do River ainda apresenta o terreno inteiro. "Não é a primeira vez que somos surpreendidos com coisas assim. Antes as ações eram julgadas a revelia, e isso nos criou vários problemas. Estamos legalizando a documentação dos terrenos e vamos buscar uma nova assembléia", completou Kalume.

Fábio Lima
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