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Professores da UFPI decidem sobre greve no próximo dia 16

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Após nova rodada de assembleias realizadas durante toda esta semana nos Campi da Universidade Federal do Piauí (UFPI), os docentes decidiram por realizar Assembleia Geral no próximo dia 16 de novembro, com pauta única, para votar a deflagração da Greve dos docentes da UFPI.

As assembleias realizadas esta semana tinham por objetivo discutir o indicativo de greve docente do setor da Educação, conforme recomendado na reunião das seções sindicais filiadas ao ANDES-SN, ocorrida este mês em Brasília. Nesta reunião, o sindicato nacional aprovou que fosse realizada Assembleias nas AD's (Associações Docentes)  para discutir pauta, data e temporalidade de uma eventual greve das Instituições de Ensino Superior (IES)  vinculadas ao ANDES-SN.

“A proposta do ANDES, um calendário de ações de mobilizações com uma proposta de votação da Greve do setor entre os dias 21 e 24 deste mês,  foi levada para as assembleias ocorridas nos Campi. Contudo, os docentes de Teresina, Picos, Bom Jesus e Floriano não aceitaram o calendário do Andes na sua integralidade. Para os docentes associados da ADUFPI, a melhor proposta seria adiantar a votação de Deflagração de Greve da categoria docente para o próximo dia 16 de novembro.”, explica Jurandir Lima, presidente da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Piauí (ADUFPI).

A última assembleia foi realizada nesta sexta-feira (11) em Parnaíba, mas o resultado foi bem diferente dos demais Campi.

“Os professores de Parnaíba não aceitaram nenhuma das propostas. Eles recusaram o calendário do ANDES e se abstiveram em relação ao calendário de voto da deflagração da greve docente na UFPI. Foram 20 votos de abstenção, 01 voto contra e 0 voto a favor da votação no dia 16.11", informou o Diretor Sindical Mairton Celestino, que, na oportunidade, conduziu a Assembleia juntamente com a professora Maria Helena, Vice-Diretora da ADUFPI e integrante da representação ADUFPI de Parnaíba.

Nos últimos meses os docentes têm discutido a greve, como forma de combater os ataques que o Governo tem feito aos servidores públicos através de medidas impositivas como: a PEC 241(55)/2016, Reformas da Previdência, do Ensino Médio e Trabalhista, entre outras.

 

Da Redação
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