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Bando explode caixa na Kennedy e espalha pregos na pista para evitar perseguição

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O Piauí registra uma das semanas mais violentas com três arrombamentos a agências dos Correios e estouro de carro forte em um único dia. Dois dias após os ataques, criminosos voltaram a agir e explodiram terminais de autoatendimento da Caixa Econômica Federal, na avenida presidente Kennedy, zona Leste de Teresina. 

Para invadir a agência, os bandidos utilizaram um vergalhão para abrir a porta e em seguida instalaram explosivos. De acordo com o coronel Paulo de Tarso, comandante de policiamento do interior, o bando fugiu após o estouro e não conseguiu levar dinheiro. 

"Estamos com operações em toda a Capital tendo em vista o grande número de caixas eletrônicos explodidos. Tinha uma viatura aqui próximo que saiu para atender uma ocorrência. No retorno, ouviu a explosão, chegou rapidamente e ainda conseguiu visualizar o carro que saiu em alta velocidade", explica o comandante. 

O coronel acrescenta que os bandidos 'minaram' a avenida com taxões, uma espécie de prego, usados para dificultar a perseguição policial. Há ainda a informação de que motocliclistas jogaram grampos nas imediações do posto 6, avenida João Elias Tajra, onde também existe uma agência da Caixa Econômica Federal.

"Vários carros ficaram no prego lá. Acreditamos que o alvo deles seria a Caixa na avenida João Elias Tajra, mas como no local havia a presença da polícia, eles desistiram e investiram contra o banco da avenida Kennedy, uma vez que, a guarnição havia saído para atender uma ocorrência. O importante é que, a princípio eles não levaram dinheiro", explica o coronel. 

Taxões atirados na pista

 

O comandante alerta ainda para a fragilidade das agências bancárias no Estado, o que facilita a entrada dos assaltantes. 

"Eles (bandidos) tiveram facilidade para arrombar a porta. Se tivessem tido dificuldade, demorado um ou dois minutos para adentrar o local, nós teríamos realizado a prisão deles ainda dentro da Caixa", destaca o militar. 

Por outro lado, o gerente da agência, Carlos Alencar, esclarece que o banco é monitorado eletrônicamente e que automaticamente um alarme foi acionado no momento da ação dos suspeitos. 

"A Caixa hoje detém vários itens como porta de segurança, alarme, circuito interno entre outros. Pelo que observamos, não levaram nada. A agência foi alvo de criminosos pela terceira vez este ano, mas graças aos itens de segurança, eles não obtiveram êxito", explica Alencar. O banco permanece interditado. 


Graciane Sousa
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