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Militares piauienses do 2º BEC embarcam em missão de paz para o Haiti

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Nove piauienses do 2º Batalhão de Engenharia de Construção (BEC) estão entre os militares que embarcam em missão de paz ao Haiti. A cada seis meses, homens e mulheres da Marinha, do Exército e da Aeronáutica deixam o Brasil para representar o país na missão.

O sargento Hilo Max é um dos piauienses que vai embarcar em breve. Para o militar, a convocação é motivo de orgulho e satisfação. No país caribenho, ele será chefe da Estação de Tratamento de Água.

"É o que o nosso comandante sempre fala: temos que deixar nosso tijolinho de contribuição para aquele país que precisa muito de ajuda. É duro ficar longe da família, mas se Deus quiser vai ser tudo tranquilo", disse o sargento que está em sua segunda missão fora do país.

Desde o ano de 2004, as tropas brasileiras atuam nas áreas mais violentas do país caribenho, auxiliando na estabilização do país, pacificação e desarmamento de grupos guerrilheiros e rebeldes, promoção de eleições livres e informadas, além de apoio humanitário e formação do desenvolvimento do Haiti.

"A expectativa é de poder participar de uma missão real, uma experiência muito importante e que muitos militares querem ter", reitera o cabo Caio Henrique.

O primeiro grupo de militares sai do Piauí no próximo dia 28. O tenente coronel Alessandro da Silva, comandante do 2º BEC, já esteve duas vezes no Haiti e chama a atenção para a necessidade de ajuda para o país. 

"Desde 2004, a situação do país é muito precária. Um país que desde a sua independência sofre sucessivas crises sociais e políticas. A partir daquele ano com a implantação da Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (Minustah), a ONU tenta minimizar todos os problemas do Haiti. As condições de infraestrutura, social e política são precárias. A preservação da vida e a manutenção da integridade física de toda a população haitiana é muito importante para restabilizar o país caribenho", explica o comandante do 2º BEC.

Os militares vão compor o 25º contingente do Batalhão Brasileiro de Força de Paz.

"O Exército Brasileiro desenvolve um programa de treinamento para todos os militares que vão para essa missões, cumprindo padrões internacionais da ONU. Esse militares ao longo de seis meses, dentro de cada especialidade, se preparam psicologicamente e profissionalmente para as missões tanto no Batalhão de Infantaria de Força de Paz quanto na Companhia de Engenharia", finaliza o tenente coronel Alessandro da Silva.


Graciane Sousa
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