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TJ-PI revoga prisão e motorista que provocou acidente do Salve Rainha é solto

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A 1ª Câmara Especializada Criminal do Tribunal de Justiça do Piauí decidiu revogar a prisão de Moaci Moura da Silva Júnior, motorista que provocou o acidente que matou dois integrantes do coletivo cultural Salve Rainha e deixou outro gravemente ferido, no último junho, em Teresina (PI). Com a decisão, o acusado deixou a prisão nesta quinta-feira (1º).

A decisão unânime foi proferida ainda ontem (30) pelos desembargadores Edvaldo Pereira de Moura (relator), Pedro de Alcântara da Silva Macêdo e José Francisco do Nascimento.

Mesmo com a prisão preventiva revogada, Moaci Júnior terá de obedecer medidas cautelares, como não poder dirigir veículos automotores, ficar em casa durante a noite e nos dias de folga, das 21h às 5h da manhã, não frequentar bares e boates e comparecer em juízo mensalmente. 

"Entendendo, ainda, por advertir ao paciente que o descumprimento de quaisquer das medidas impostas implicará na decretação de sua prisão pelo juízo de primeiro grau, caso não seja possível a imposição de outras medidas menos gravosa", diz a decisão

A Secretaria de Justiça confirmou que Moaci Júnior deixou a Casa de Custódia nesta quinta-feira. 

A revogação da prisão não muda a pronúncia de Moaci Júnior como réu a ser julgado pela 2ª Vara do Tribunal Popular do Júri

A reportagem tenta, desde ontem, falar com a defesa de Moaci e com o promotor Ubiraci Rocha, que acompanha o caso pelo Ministério Público, mas não conseguiu retorno. 

O acidente

A colisão que vitimou os idealizadores do Salve Rainha  aconteceu no dia 26 de junho quando Júnior Araújo, seu irmão Bruno Queiroz e o amigo Jader Damasceno deixavam o Parque da Cidadania. O Fusca em que estavam foi atingido violentamente por um Corolla na avenida Miguel Rosa.

Bruno morreu no local, o irmão ainda resistiu 4 dias no Hospital de Urgência de Teresina (HUT). Jader passou por cirurgia em um hospital da rede particular

O motorista apontado como suspeito de provocar a colisão, Moaci Junior, pagou fiança de R$ 7 mil e foi liberado na manhã seguinte ao acidente.

No processo, ficou constatado através de perícia técnica que Moaci estaria em estado de embriaguez alcóolica aguda e dirigia a aproximadamente 100 km/h, além de ter desrespeitado o sinal vermelho no momento da colisão.

Fábio Lima
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