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Black Sabbath presta homenagem à Chapecoense na rede social

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A tragédia que tirou a vida de 71 pessoas, envolvendo jogadores e comissão técnica da Chapecoense, jornalistas e profissionais da empresa aérea, gerou uma onda de solidariedade no mundo inteiro. Depois de artistas como Lucas Lucco, Michel Teló e Guns N' Roses prestarem suas homenagens às vítimas, a banda britânica Black Sabbath publicou uma foto em suas redes sociais em respeito aos mortos.

Publicada no Instagram, a foto mostra o palco da banda com uma bandeira da Chapecoense em frente à bateria com o logotipo do grupo. Na legenda, a banda escreveu: "Respeito e condolências aos amigos brasileiros". 

O Black Sabbath esteve recentemente no Brasil. Na noite de segunda-feira, Ozzy Osbourne, Tony Iommy e seus parceiros apresentaram um repertório de clássicos no Estacionamento da Fiergs, em um show que faz parte da turnê de despedida do grupo dos palcos.

Black Sabbath diz adeus

Quando começaram, no fim dos anos 1960, em Birmingham, Inglaterra, os jovens músicos do Black Sabbath sequer imaginavam que durariam juntos dez anos, que dirá que a banda seria a responsável por mudar, de uma vez por todas, o caminho do rock – não havia nada tão pesado e sombrio até então – e que o grupo estaria vivo em 2016. Fato é que o Black Sabbath, formado por Ozzy Osbourne (voz), Tony Iommi (guitarra) e Geezer Butler (contrabaixo), diz agora adeus aos palcos.

A turnê de despedida da banda passa hoje por São Paulo. O grupo, que conta ainda com o baterista Tommy Clufetos, se apresenta no Estádio do Morumbi (Praça Roberto Gomes Pedrosa, 1), a partir das 20h30. Antes sobem ao palco os grupos Doctor Pheabes e Rival Sons. Até o fechamento desta edição havia ingressos para cadeira superior 2 e 3 (R$ 260 a R$ 520), nas bilheterias do local.

O Sabbath passou pela primeira vez no Brasil com o vocalista original Ozzy Osbourne em 2013, diante de 70 mil pessoas, em turnê do disco 13, primeiro de estúdio com Ozzy após mais de 30 anos. A banda havia se apresentado antes em São Paulo com os cantores Dio (1992) e Tony Martin (1994).

Munidos de petardos como War Pigs, Snowblind, Into The Void e N.I.B, os veteranos músicos do Sabbath tocarão para pessoas como o andreense Willian Paiva, 24. Ele viu o grupo na turnê do disco 13, há três anos, em São Paulo, além de três shows solo de Ozzy. Uma das razões de ser baterista é por conta de Bill Ward (baterista original da banda).

Paiva afirma que o grupo mudou sua vida. “Pessoas ‘normais’ talvez não entendam. O Black Sabbath inclinou meu destino para outro lugar. É engraçado imaginar como seria a minha vida caso eu nunca tivesse colocado aquela fita K7 no estéreo do meu pai ou se tivesse ignorado o que sentia ao ouvir cada disco”, explica.

Entre os momentos que Paiva nunca mais vai esquecer está o dia em que conheceu Ozzy, em 2013 mesmo, antes do espetáculo da banda. “Foi inacreditável. Dei abraços nele e fizemos algumas fotos”, conta. Ozzy autografou um LP e o braço de Paiva. No dia seguinte o jovem correu a um estúdio de tatuagem. “Eu nem conseguia dormir e me mexer enquanto não tivesse certeza que a assinatura ficaria para sempre na minha pele”, diz ele, orgulhoso da tatuagem que fez.

Jean Gantinis, 56, é outro que carrega o Black Sabbath no coração. Se Ward fez Paiva tocar bateria, a culpa de Gantinis ter pego a guitarra na mão é de Tony Iommi. “Ele é o mestre, foi Iommi quem me influenciou”, afirma o andreense, que escutou a banda pela primeira vez nos anos 1970.

Gantinis viu o Black Sabbath em 1992, com Dio no microfone. Quando o grupo se reuniu com Ozzy ele estava lá também, em 2013, acompanhado pela filha Lian e pelo filho caçula, Jimi. “Minha filha vai comigo de novo. Estou ansioso. É minha banda do coração”, encerra.

 

Fontes: Zero Hora e Diário do Grande ABC

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