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Estrelado por Vladimir Brichta, filme sobre Bozo ganha trailer oficial

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Pouco depois do painel com Vladimir Brichta e Daniel Rezende, protagonista e diretor do filme "Bingo: O rei das manhãs", respectivamente, neste domingo na Comic Con Experience, em São Paulo, a Warner divulgou o primeiro trailer oficial do longa sobre o Palhaço Bozo (veja abaixo) — no filme, ele será tratado como Bingo por conta de direitos autorais, já que Bozo foi criado nos Estados Unidos em 1946.

Nas primeiras cenas divulgadas pela Warner, Vladimir desfila apenas de sunga vermelha pelo estúdio, inalando uma substância química e deitado na cama com várias mulheres.

Para mergulhar no (sub)mundo de Arlindo Barreto, intérprete mais polêmico de Bozo, que fez sucesso na TV nos anos 80, Vladimir Brichta emagreceu oito quilos, fez aulas de circo e surgirá nas telonas, como diz a expressão popular, “na mão do palhaço”, ou seja, consumindo “muita cocaína” (cenográfica), afirma o ator.

É que Arlindo entrava no ar cantarolando “Alô, criançada, o Bozo chegou...”, drogado, para apresentar o infantil do SBT. O artista, que foi ator pornô, mocinho de novelas da Globo e da Band, ex-marido de Gretchen (vivida por Emanuelle Araújo) e chegou ao fundo do poço até virar pastor evangélico, é a inspiração do longa “Bingo: O rei das manhãs”, de Daniel Rezende. Com produção da Gullane Filmes, o projeto tem previsão de estreia para o ano que vem e abordará não só o vício, como a busca pelo reconhecimento, os bastidores da TV e os excessos daquela época.

Brichta, que substituiu Wagner Moura antes do início das filmagens, disse que era criança na época da ação do filme e buscou na memória elementos para compor o personagem. As primeiras imagens de Brichta caracterizado como Bingo foram vistas no trailer que foi exibido durante o painel.

— Eu assistia muito à Xuxa, porque ela usava menos roupas do que os outros apresentadores de programas infantis — disse ele na CCXP. — Mas também fui buscar referências de outras pessoas e de outros atores.

Em agosto, Brichta também tinha falado com o GLOBO sobre o filme:

— O personagem tem uma nuvem negra. Ele se torna famoso, mas ninguém sabe quem ele é. Aí vêm a droga, a bebida, a cocaína. Acho que ver um palhaço cheirando cocaína é algo que traz curiosidade. E o filme fala da pressão dessa nossa carreira, né? O ator vive esse dilema de querer muito a fama, e pra quê? Que busca é essa? Fama é bom, mas eu atrelo o sucesso a algo mais pessoal. Na Bahia, eu não pagava as contas, era sustentado por pai e mãe, mas eu tinha reconhecimento. Eu me sentia um sucesso.


Fonte: O Globo  

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