O presidente do Sindicato de Transporte de Valores do Piauí, coronel Alípio Castelo Branco, disse que as empresas do setor possuem uma série de medidas rígidas que são repassadas pelas seguradoras. Na manhã de ontem(11), vários homens invadiram a empresa Servi-San e levaram cerca de R$ 15 milhões, em uma ação criminosa sem disparo de arma de fogo ou explosão de cofres. 

“As empresas têm procedimentos rígidos, que são repassados pelas seguradoras. Dentro do nosso contrato, somos obrigados a montar ofendículos, barreiras perimetrais e procedimento de entrada dentro da base, que devem ser invioláveis”, declarou o coronel Alípio Castelo Branco.

Ele disse que há muito tempo não havia um golpe sapatinho e que para acontecer um roubo como esse, teoricamente teria vários funcionários envolvidos.

 “A gente merece até fazer um estudo do que aconteceu, porque há muito tempo não se via falar desse golpe sapatinho. Se for fazer um retrospecto, o que tem acontecido no Sul e Sudeste são adentramentos (sic) com arma de fogo, com tiros e explosões e não dessa forma, em que a porta foi aberta, que são portas randômicas e possuem procedimentos sigilosos que não posso falar, mas que são procedimentos invioláveis, não teriam como se abrir, a não ser que vários funcionários tivessem envolvidos”, declarou o presidente do Sindicato dos Transportes de Valores. 

As investigações estão a cargo do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco) que já prendeu um funcionário da empresa, suspeito de participação no crime. 

 

Caroline Oliveira
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