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Quadrilha não explodiu Servi-San por cofre ter dispositivo de autodestruição

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Atualização às 14h


A quadrilha que assaltou a empresa Servi-San tinha informações privilegiadas e precisas sobre o sistema de segurança do caixa-forte. 

A TV Cidade Verde apurou que o bando não atacou com explosivo o cofre porque obteve informações de que o caixa tinha dispositivo de autodestruição, o que causariam mortes e desmoronamentos.

O Greco (Grupo de Repressão ao Crime Organizado) colhe depoimentos dos funcionários e familiares do gerente de segurança da empresa Servi-San em busca de pistas pelos assaltantes.

Pelo menos 20 pessoas teriam participado do assalto planejado  que levaram R$ 15 milhões da empresa no último sábado.

A TV Cidade Verde obteve informações de que os sete reféns da família do gerente de segurança Raimundo Nonato Cruz passou por sessão de torturas psicológicas.

A quadrilha chegou a insinuar que cortaria a orelha do gerente ou da mãe dele caso não colaborasse com as informações para o assalto. O bando acreditava que no cofre da Servi-San teria mais de R$ 100 milhões.

 

Atualizada às 11h30

O delegado Carlos Cesar Camelo, coordenador do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), informou nesta terça-feira (13) que a ação dos assaltantes dentro da Servi-San, durou cerca de dez minutos. Segundo ele, a quadrilha teve uma atuação profissional e preparou e monitorou tudo antes do assalto. Ele lembrou que o gerente de segurança e sua família foram feitos reféns para facilitar o crime. 

De acordo com o secretário de Segurança Pública, Fábio Abreu, uma mulher supostamente teria seduzido o funcionário Feliciano Mendes Sousa Filho e manteve um relacionamento com ele durante pelo menos dois meses, fazendo com que assim, ele contribuísse com a quadrilha responsável pelo assalto.

Quando ouvido, Feliciano também se disse refém, mas foi peça chave na ação criminosa. Após preparar o assalto, a orientação dos assaltantes é de que os criminosos só entrassem na empresa quando o cofre estivesse aberto. Por isso, a ação durou cerca de 10 minutos apenas para que pagassem o dinheiro, agindo de forma rápida. 

A polícia já tem os vídeos da ação e o Greco ainda colhe depoimentos de funcionários e gerentes, além das cinco pessoas de plantão no dia do crime. 

O titular do grupo está em reunião com o delegado geral Riedel Batista, e o secretário de segurança, Fábio Abreu. 

Carlos César informou ainda que o inquérito sobre a morte do cabo do Bope, Claudemir Sousa, será concluído na próxima sexta-feira (16). 

 

Yala Sena (Flash)
Maria Romero (Redação)
[email protected]

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