Após uma breve entrevista coletiva, os artistas do Circo de Beijing conheceram o palco no ginásio Verdão, onde irão se apresentar neste fim de semana. O grupo de 50 componentes fizeram alongamentos, mas não conversaram com os jornalistas. Apenas o produtor nacional do Circo, Lúcio Oliveira, deu detalhes sobre a turnê brasileira da atração de mais de 80 anos de vida, que chega a sua penúltima capital na primeira passagem pelo Brasil.




Lúcio tentou resumir um pouco da história do Circo, ressaltando os vários prêmios conquistados e mais de 40 mil espectadores em todo o mundo, sempre seguindo as tradições de dois mil anos do povo chinês. Naturais da Mongólia, todos os componentes só falam mandarim e têm uma vida dedicada ao circo. "Eles vivem em função do circo, como os atletas que vivem em função do esporte", disse Lúcio, ao frisar a dedicação de cada um dos integrantes.

O Circo de Beijing é um espetáculo de malabares, sem palhaços, que envolve mais de duzentas pessoas a cada apresentação. Entre eles, dois integrantes mirins, uma menina de 11 e um garoto de 12 anos, os mais novos da trupe que viaja pelo Brasil desde 6 de agosto. Trupe que ficou impressionada com as dimensões do país, segundo Lúcio Oliveira, já que as sete capitais da turnê seriam visitadas com o mesmo tempo que se leva para percorrer as principais cidades da Europa.




Teresina será a sexta cidade a receber o Circo de Beijing, que se despede do Brasil após apresentações em Fortaleza a partir de 21 de setembro. "A repercussão em todas as capitais que fizeram turnê é inacreditável, as crianças adoram. É um espetáculo da família", disse o produtor nacional do evento. O grupo já passou por São Paulo, Rio de Janeiro, Vitória/ES, Porto Alegre/RS, e Natal/RN.

Fábio Lima e Melyssa Costa
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