Oito estádios da Copa do Mundo receberam jogos oficiais no fim de semana e a presença de público em vários deles confirma o que já se sabia – são elefantes brancos em potencial.

Foto: Gazeta Press

Somente no Mané Garrincha, na capital federal, que custou R$ 1,4 bilhão, apenas 340 pessoas pagaram ingresso para ver a vitória do Sobradinho (3 a 2) sobre o Brasília.

A situação foi muito parecida com o que se viu na Arena das Dunas, em Natal. A partida entre Santa Cruz-RN e Alecrim (1 a 2), pelo campeonato potiguar, teve 255 pagantes. O estádio foi construído por R$ 400 milhões.

Nada diferente de mais outros dois gigantes do Mundial. A soma de ingressos vendidos para os jogos disputados no domingo no Castelão (Uniclinic 0 x 1 Campinense, pela Copa do Nordeste) e na Arena Pantanal (Cuiabá 4 x 0 Operário, pelo Campeonato Matogrossense) não chegou a 1.200.

O Castelão, no Ceará, custou R$ 518,6 milhões e a Arena Pantanal, R$ 583 milhões. Dos 12 estádios da Copa, quatro não receberam nenhuma partida no fim de semana – Itaquerão, Arena Amazônia, Fonte Nova e Maracanã.

Na Arena de Pernambuco (R$ 532,6 milhões), o clássico entre Santa Cruz e Náutico (1 a 0), pela Copa do Nordeste, teve 5.086 pagantes. Público um pouco maior que o do Mineirão (R$ 695 milhões) – 4.612 torcedores compraram bilhetes para ver Cruzeiro 2 x 1 Tricordiano, jogo válido pelo Estadual.

A presença de público foi melhor no Beira-Rio (R$ 330 milhões), no sábado, para Inter 1 x 2 Novo Hamburgo, pelo Campeonato Gaúcho, com 8.964 pagantes. Na Arena da Baixada (R$ 391,5 milhões), o Atlético empatou com o PSTC por 2 a 2, pelo Paranaense, diante de 10.077 presentes.

A soma da capacidade de público dos oito estádios da Copa que receberam jogos no sábado (4) ou domingo (5), é de 442 mil. No entanto, no fim de semana, cerca de 30 mil torcedores pagaram ingresso para ver alguma dessas partidas. Ou seja, na média, a ocupação das arenas foi de 6,78%.

Fonte: Terra