A Assembleia Legislativa do Piauí aprovou requerimento do deputado Gustavo Neiva (PSB) propondo a realização de sessão com a presença de representantes do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e das empresas (primeira e segunda colocadas) na licitação para a subconcessão da Agespisa e a gerente de Parcerias Público Privadas do Governo do Estado, Viviane Moura, encarregada da licitação. A reunião deve ocorrer na terça-feira da próxima semana.

Em discurso na tribuna da Assembleia, o deputado fez uma retrospectiva de tudo o que já foi tratado sobre o assunto, chegando à conclusão de que a Assembleia deve discuti-lo com profundidade.

De acordo com Gustavo Neiva, é importante que o Tribunal de Contas e Viviane Moura coloquem seus pontos de vista perante a Assembleia, numa sessão em que o representante dos servidores da Agespisa estejam presentes, pois o que tem sido divulgado nos meios de comunicação não é o suficiente. Para Gustavo, a Assembleia tem no TCE um órgão auxiliar. Ele fez referência a um atestado de capacidade da empresa Aegea, ganhadora da licitação, citando como exemplo o abastecimento de uma cidade de apenas quatro mil habitantes, 05,% da população de Teresina.

Em apartes, os deputados Rubem Martins (PSB), Evaldo Gomes (PTC) e Robert Rios (PDT) se solidarizaram com o orador. Rubem Martins lembrou que o TCE conseguiu impedir a privatização de hospitais no interior. Robert Rios observou que o atual governo não fez nada nos dois primeiros anos e que a privatização colocará o deputado Assis Carvalho novamente no comando da Agespisa. Ele defendeu que a Polícia Federal e o Ministério Público Federal investiguem essa licitação, por ser a água um bem essencial. O deputado Evaldo Gomes (PTC) deu razão ao governo, pois havia um processo de licitação da Agespisa, que foi engavetando, dando origem a Parceria Público Privada.

 
Da Redação
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