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'Pichação não é arte, é crime', defende secretário de Segurança Fábio Abreu

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Secretário Fábio Abreu (foto: Carlienne Carpaso/Cidade Verde)

“Pichação não é arte, é crime”, defende o secretário de Segurança Fábio Abreu, após a repercussão da prisão do jovem Samuel Ali Silva Haroon, que é autor de diversas escrituras nos muros de Teresina com o codinome “Palestino”. A prisão do rapaz no dia 12 de fevereiro deste ano, gerou grande repercusão nas redes sociais, que foi solto no mesmo dia, por liminar concedida pelo desembargador Edvaldo Moura,

Fábio Abreu disse ainda que concorda com o desembargador Edvaldo Moura quando ressaltou, em entrevista ao Cidadeverde.com, a existência de penas alternativas e não somente a prisão para quem picha a cidade.  

Em entrevista ao Programa Acorda Piauí, na Rádio Cidade Verde (FM 105,3), o secretário declarou que “a pichação é crime diferentemente do grafite, que é uma alternativa nesse meio”. 

“A maioria que faz esse tipo de pichações são jovens. Eu acho que deve haver uma punição e, como são jovens, a punição tem que ser educativa. Nós tivemos aí um fenômeno vindo das grandes capitais, que é o grafite, e faz os jovens transformarem a pichação, que ele acredita ser arte, em um grafite em locais pré-determinados. O jovem que foi preso (Palestino) deverá ter uma pena alternativa, fora a reparação aos danos que causou”, comentou o secretário.

A prisão do Palestino ocorreu pela Delegacia de Entorpecentes por meio de mandado de prisão, no dia 12 de fevereiro de 2016. Ele também foi autuado por incentivar o uso de maconha por meio das redes sociais. O rapaz foi liberado no mesmo dia após liminar concedida pelo desembargador Edvaldo Moura, que caracterizou a prisão do jovem de “desproporcional” e “irrazoável”. 


Carlienne Carpaso
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