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'Botão do Pânico reduz os crimes em 80% onde é implantado', diz Dudu

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O botão do pânico pode ser implantado nos ônibus em Teresina. Pelo menos é isso que uma audiência pública na Câmara Municipal de Teresina está discutindo nesta terça-feira (21), sobre um projeto de indicativo de Lei que quer tornar obrigatória a existência do botão e o monitoramento por GPS em 100% da frota.

A reunião discutiu amplamente com os vereadores, governo e sindicatos como o botão pode coibir assaltos a ônibus. Não foi apresentado ou feito um estudo prévio de quanto a implantação desses mecanismos de segurança podem custar ao erário público municipal.

O vereador Edilberto Borges, o Dudu (PT), proponente do projeto e da audiência, afirma que na maioria dos municípios onde ele está sendo implantado, como no Espírito Santo, São Paulo e em São Luís, onde será brevemente, os índices de criminalidade que acontecem nos transportes coletivos caem em 80%. 

A Secretaria municipal de Trabalho, responsável pela gestão da Guarda Municipal, que foi convidada para participar da audiência, não compareceu, o que Dudu avaliou como “falta de respeito da parte do poder público municipal”.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte Rodoviário em Teresina (Sintetro), Fernando Santos, destacou que o impacto financeiro para a implantação nem deve ser considerado. “Ele tem que ser implantado porque nenhum vereador contestou o reajuste da passagem em 20%, e é um mecanismo que vai trazer uma segurança a mais para a população”

Fernando Santos também defendeu o aumento da frota em Teresina, para atender melhor às pessoas.

Botão do pânico

É um dispositivo eletrônico de segurança com GPS e também gravação de áudio. Serve como um mecanismo preventivo e foi criado em 2013 para que mulheres que se sentem ameaças pelos próprios parceiros ou por ex-maridos ou namorados possam se proteger. Hpje em dia ele também já é ultizado por taxistas para que possam ser acinados de dentro do carro em situações que possam de perigo. 

 

 

Lyza Freitas
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