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Saúde no Piauí avança e forma o primeiro neurocirurgião no Estado

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O Piauí avançou mais uma vez no serviço de neurocirurgia. Nesta quarta-feira (08), o Estado formou o seu primeiro neurocirurgião, o doutor Jefferson Fonseca Dias, que concluiu a residência médica do Hospital São Marcos e do Ministério da Educação e Cultura (MEC).  O trabalho de conclusão de curso (TCC) abordou o tratamento quimioterápico em pacientes operados de Glioblastoma, que teve orientação do neurocirurgião Nazareno Brito.

“Estou muito feliz. Neurocirurgia é uma paixão. Essa é uma etapa muito importante, ímpar na minha vida. O trabalho foi uma sugestão do doutor Nazareno, e era uma inquietude dele, pois acredita que não tínhamos um segmento adequado para os pacientes operados independentes do resultado cirúrgico. A nossa intenção é que esse trabalho ajude as pessoas, pois agora temos um documento, algo formal e científico para ir junto as autoridades competentes para prestar melhor atendimento aos pacientes”, comentou o primeiro neurocirurgião formado no Piauí.

Presidindo a banca de defesa do TCC, dr. Nazareno ressaltou que o Piauí ganha um profissional exemplar e que a demanda por profissionais qualificados nessa área é grande, principalmente para o interior do Estado. 

“O nosso programa no Piauí é novo, feito pelo Ministério da Educação e o Hospital São Marcos, e que desenvolvemos a formação de profissionais para o cumprimento da neurocirurgia. Nós temos uma grande demanda de neurocirurgião, principalmente, para o interior do Piauí. Fazemos grupos para viajar para o interior e prestar assistência, com esse aumento nós vamos poder enviar mais para resolver pelo menos o básico, e a alta complexidade vem para Teresina”, comentou Nazareno. 

Nazareno Brito também comentou que o programa de residência tem duração de cinco anos e que Jefferson iniciou em Salvador, mas precisou ser transferido para Teresina, concluindo a residência em três anos. Outros três profissionais estão em formação devendo concluir o programa em 2019. 

A banca contou com a participação dos médicos Mariella Melo, que é oncologista clínica, e do também neurocirurgião Cleciton Braga.  Para Mariella Melo, “o momento é de orgulho para o hospital por formar o seu primeiro residente”. “Pelo parâmetros que ele fez, nós discutimos muito que a medicação mais importante hoje para o tratamento complementar dos pacientes não está disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS), que é o temodal. E esse é um dos principais pontos do trabalho para que a gente busque com os órgãos reguladores o acesso dos pacientes a essa medicação”. 

Já o neurocirurgião Cleciton Braga destacou que esse momento é importante para o Piauí porque “é a primeira vez que coloca no mercado um neurocirurgião formado aqui. Com apresentação de um trabalho que é relevante para a sociedade, mostrando a adesão ou não dos pacientes do Estado – sendo a grande maioria do SUS – sobre usar ou não a quimioterapia. É uma grande conquista para a neurocirurgia no Piauí”. 

 

Carlienne Carpaso
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