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Projeto de extinção de cargos será aprovado 'facilmente', diz presidente

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A Câmara de Teresina deve votar o projeto de lei enviado pela prefeitura de Teresina extinguindo quase 800 cargos comissionados da gestão municipal na próxima semana.  A ideia, de acordo com a PMT, é fazer uma adequação ao período de crise e economizar ao ano R$ 6 milhões.

O presidente da Câmara de Teresina, Jeová Alencar (PSDB), destacou que a mensagem deve ser votada na próxima semana.

“Chegou ontem, ele deve ser lido na terça-feira e acredito que quarta ou quinta ele já deva ir para ser votado em primeira votação, depois em segunda e aí volta para o prefeito para ser sancionado”, esclareceu Jeová Alencar.

Por se tratar de uma redução de gastos, essa é uma matéria que deve passar facilmente pela Câmara, de acordo com o presidente. “Não tenho nenhuma dúvida, porque o país passa por um crise e Teresina não fica alheia. O prefeito tem feito um estudo na máquina para tentar adequar a realidade e tenho certeza que aqui nenhum vereador será contra, como não é contra nada que beneficie a cidade”. 

Francisco Canindé, secretário executivo de administração de Teresina, explicou sobre a decisão do prefeito Firmino Filho (PSDB). “Está sendo feito em um momento importante, de crise, e a prefeitura corta da própria carne, mas não é um corte qualquer, é estudado, programado, e que vai gerar economia nesse custeio e que vai voltar para a sociedade em investimentos”.

De acordo com o secretário, o corte não aconteceu antes porque foram feitos investimentos e inovações em áreas da prefeitura que necessitavam da equipe que compunha os cargos. “Para que não fosse açodado, para que população não sentisse queda na qualidade do serviço foi feito no momento em que podemos continuar a oferecer o serviço sem se utilizar desses cargos”.

Esses são cargos que não foram preenchidos na gestão atual do Firmino Filho, na renovação do mandato, porque todos os cargos foram desocupados antes que ele tomasse posse para o novo mandato e na reorganização da gestão municipal, os cargos devem ser extintos, de fato. Na prática, a extinção já aconteceu porque os cargos não foram preenchidos desde janeiro deste ano. 

 


Lyza Freitas
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