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'Faz agora ou se pagará um preço mais alto', diz Mainha sobre reforma da Previdência

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Nessa semana, a proposta de reforma da Previdência foi alterada. O novo texto traz mudanças na idade mínima, na aposentadoria rural, para servidores públicos e nas regras de transição. O texto final, no entanto, ainda precisa ser aprovado pela Câmara e pelo Senado. Para o deputado federal José Maia Filho, o Mainha (PP), membro da Comissão da Reforma da Previdência na Câmara dos Deputados, a reforma é imprescindível e fundamental. 

"A reforma da Previdência vai dar mais tempo de serviço a quem trabalha e isso gera uma insatisfação. O que precisamos entender é que a população jovem do país tem diminuído e a população idosa, que não está mais contribuindo, tem aumentado... vai chegar a um momento em que essa conta não vai fechar e isso já está chegando. Por isso a necessidade da reforma...ou a reforma é feita agora e se paga um certo preço ou se faz mais na frente pagando um preço ainda maior", defende Mainha. 

O parlamentar reconhece que- mesmo com as mudanças da reforma- não há um 'ponto de equilíbrio', nem mesmo na base aliada do Governo Federal. Sobre a impopularidade da medida, o piauense disse que é preciso 'sensatez'. 

Pelo novo texto, a idade mínima necessária para se aposentar foi mantida em 65 anos para homens e fixada em 62 anos para mulheres. O tempo de contribuição não foi alterado e continua sendo de 25 anos. Com a nova proposta, também se chegou a um novo cálculo para o valor da aposentadoria. O projeto começará a ser votada no plenário da Casa a partir de 8 de maio.


Graciane Sousa
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