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Aumenta a proporção de casais sem filhos

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As brasileiras estão tendo menos filhos, segundo pesquisa divulgada nesta quarta-feira (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de fecundidade das mulheres passou de 2,54 filhos, em média, por mulher, para 1,95, entre 1997 e 2007.

Os dados apontam ainda para a diminuição no número de casais que optam por ter filhos. Em 1997, cerca de 56% dos arranjos familiares tinham filhos. Em 2007, esse número passou para cerca de 48%. A proporção de casais sem filhos cresceu de 12,9% para 16%, no mesmo período.

Ainda de acordo com a pesquisa ?Síntese de Indicadores Sociais?, baseada nos números da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD-2007), em 1997, as separações judiciais consensuais representavam 81,7% do total de separações concedidas no país. Esse percentual, no entanto, caiu para 79,1% em 2002, e para 76% em 2006.

Dentre as separações judiciais, em 2006, as de natureza não-consensual tiveram as maiores proporções em Roraima (51,8%), Alagoas (48,1%), Amapá (46,5%) e Pernambuco (45,4%). Em 89,2% dos divórcios no Brasil, a responsabilidade pelos filhos foi concedida às mulheres.

CASAMENTO
Em 2006, as maiores taxas de nupcialidade legal entre as mulheres ocorreram nos grupos etários de 20 a 24 anos (30?) e 25 a 29 anos (29,1?). A pesquisa do IBGE observou ainda uma significativa redução na taxa de nupcialidade entre mulheres menores de 19 anos em comparação com os dados de 1997, passando de 24,2? para 14,8?.

Quanto aos homens, observou-se que houve aumento na taxa de nupcialidade em todos os grupos etários a partir de 25 anos e redução nos dois grupos etários mais jovens (15 a 19 anos e 20 a 24 anos), se avaliados em relação a 1997.

O crescimento da proporção de pessoas que viviam sozinhas no mesmo período (8,3% para 11,1%) é uma tendência que vem sedo verificada nos últimos anos. Em 2007, os arranjos familiares unipessoais correspondiam a cerca de 6,7 milhões. 
 
DOMICÍLIOS
Segundo a Pnad 2007, o número de domicílios particulares no Brasil alcançou cerca 56,4 milhões. O número médio de moradores por domicílio, que em 1997 era de 3,8, caiu para 3,4 pessoas em 2007.

A proporção de domicílios urbanos em 2007 alcançou 84,8%. Comparado com 1997 (81,1%), houve um aumento de 3,7 pontos percentuais em 10 anos. Os domicílios segundo a condição de ocupação encontravam-se assim distribuídos em 2007: 73,6% próprios, 19,1% alugados e 6,8% cedidos.

Em 2007, a média nacional de domicílios urbanos que contavam com rede geral de abastecimento de água com canalização interna, rede de esgotamento sanitário e serviço de coleta de lixo diretamente no domicílio era de 62,4%. Em 1997, apenas 55,6% dos domicílios urbanos eram atendidos simultaneamente pelos três serviços considerados.

 

 
Fonte: G1
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