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Professores da escola de dança Lenir Argento fazem formação

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Professores e instrutores da Escola Estadual de Dança Lenir Argento iniciaram, nesta segunda-feira (22), mais um curso, como parte do programa de formação continuada “Redemoinho de dança”. O curso segue até o dia 26 de maio e está sendo ministrado pela arte-educadora curitibana Anita Gallardo, formada em artes cênicas, arte terapia e educação especial.  
 
“Esta é uma oportunidade para repensar as relações existentes nos currículos, os mecanismos utilizados para validar os conhecimentos e os pressupostos que fundamentam quem pode ou não aprender a dançar. É possível descobrir na deficiência de cada educando um potencial criador, despertando uma especificidade artística única e valiosa”, diz Anita Gallardo. Segundo ela, o curso é uma grande troca de experiências e abre um canal de discussão entre todos os envolvidos.
 
O programa de formação continuada foi iniciado em março deste ano, quando a escola recebeu a bailarina e coreógrafa carioca Denise Stutz. Em abril foi a vez do bailarino argentino, massoterapeuta e especialista em "Análises do Movimento Laban", Matias Etcheverry. A capacitação é voltada para bailarinos e professores contratados através do edital público realizado pelas Secretarias Estaduais de Cultura e de Educação, em fevereiro deste ano.
 
“Nós acreditamos que as experiências de outros profissionais da área podem ajudar na formação dos nossos professores e, dessa forma, ajudá-los a superar os desafios do dia a dia. É mais qualidade para o ensino da dança no Piauí”, afirma o coordenador da Escola Estadual de Dança Lenir Argento, Datan Izaká.
 
Sobre Anita Gallardo - Com formação em Artes Cênicas, Arte Terapia e Educação Especial, Anita Gallardo trabalhou de 2012 a 2016 em instituições voltadas a pessoas com deficiência intelectual, como professora de Arte e Dança. Ministrou a oficina “Mundo Especial: vivência artística entre tintas, música e movimento” no Festival de Inverno da UFPR, em 2016, para alunos e profissionais da APAE Antonia. 

Em 2016, ministrou a oficina “Carimbo – Marcas da experiência”, realizada dentro do projeto Nuvem, em Teresina/PI. A oficina foi realizada em duas etapas na instituição CIES – Centro Integrado de Educação Especial, com crianças de 8 a 12 anos. Ministrou a oficina “Carimbo – Marcas da experiência” no festival Trisca, com mães e profissionais que atuam com crianças com deficiência. Atualmente está no terceiro período de Artes Visuais pela Uninter, e é pós-graduanda em Dança Contemporânea no programa de especialização da Universidade Federal da Bahia – UFBA. 

Da Redação
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