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CPI dos Grampos cancela depoimentos devido eleições

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Na última semana antes das eleições municipais, o Congresso Nacional vai paralisar por completo suas atividades para que os deputados e senadores se envolvam diretamente nas campanhas às prefeituras e Câmaras de Vereadores de todo o país.
 

O senador Heráclito Fortes compõe a CPI dos grampos

Embora o Legislativo esteja em "recesso branco" há duas semanas, alguns órgãos vinham mantendo as atividades, como a CPI das Escutas Clandestinas da Câmara --que também vai parar os trabalhos na semana que vem.

O presidente da CPI, deputado Marcelo Itagiba (PMDB-RJ), desistiu de marcar depoimentos ou atividades públicas da comissão às vésperas das eleições. Depois de receber apelos dos deputados para que não retornassem a Brasília, Itagiba decidiu suspender os trabalhos.

"Os depoimentos ficaram marcados para o dia 8 de outubro. O presidente achou melhor não realizar atividades esta semana", disse o deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR).

Assim como a CPI, a Comissão de Controle de Atividades de Inteligência do Congresso só vai retomar os trabalhos após as eleições. Nesta semana já não houve quórum (número mínimo de parlamentares) suficiente para que o órgão realizasse audiência --o que suspendeu as suas atividades.

O esvaziamento no Congresso se reflete nas sessões plenárias, dedicadas exclusivamente para discursos dos parlamentares. No Senado, onde tradicionalmente os parlamentares ocupam a tribuna para realizar discursos mesmo em dias esvaziados, a sessão desta quinta-feira durou somente 20 minutos --com a presença de apenas dois senadores no plenário.

Além dos deputados e senadores que disputam cargos nas prefeituras e Câmaras de Vereadores, os parlamentares que não são candidatos se envolvem diretamente nas campanhas de aliados --por isso se mantêm ausentes de Brasília.

O presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), nem chegou a retornar à capital federal esta semana para participar de atividades de campanha de correligionários.

No recesso branco, como não há votações em plenário, os deputados e senadores não têm cortes nos salários --nem na chamada 'verba indenizatória' de R$ 15 mil, destinada aos gastos parlamentares nos Estados.

Fonte: Folha Online

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