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Saúde Mental: Crefito discute atuação da Terapia Ocupacional

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Começou, nessa sexta-feira (26) e segue até este sábado (27), o II Simpósio de Terapia Ocupacional, no auditório da faculdade Facid Devry. O evento, promovido pelo Centro Acadêmico de Terapia Ocupacional (CATO) da Facid, com o apoio do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional do Piauí (CREFITO 14), tem como tema a saúde mental.
 
No primeiro dia, a solenidade de abertura contou com palestra magna “História e luta: Centenário da Terapia Ocupacional”, em que a vice-presidente do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito), Patrícia Lima, explanou sobre os 100 anos da Terapia Ocupacional no Mundo. 
 
“Trouxe para os participantes um pouco da história de como surgiu a profissão e como construímos o que temos hoje. Além disso, aproveito para pontuar sobre o que temos de novidade dentro do sistema Crefito/Coffito e quais são os principais objetivos da gestão 2016/2020 em relação às novidades em Terapia Ocupacional, também, em alusão aos 100 anos da profissão”, destaca.
 
Já no segundo dia do Simpósio, foram abordados diversos aspectos da terapia ocupacional na área da saúde e educação, como importância da equipe multidisciplinar no tratamento e o papel dos pais no desenvolvimento do autista.
 
O terapeuta ocupacional Wilderson Oliveira falou da importância da profissão no tratamento psiquiátrico. “Creio que seja um dos pilares da saúde mental, por se tratar de um profissional que atua na análise de atividades e, que consequentemente, lida com o ponto mais crítico do paciente, quando ele deixa de realizar essas atividades. Então o terapeuta ocupacional estaria inserido diretamente para potencializar e resgatar as capacidades do paciente com adoecimento mental”, explica o terapeuta ocupacional.
 
Para Leila Mendes, vice-presidente do Crefito 14, o tema saúde mental oferece a oportunidade de aprofundar os debates em sociedade. “A saúde mental é um tema muito pertinente na situação de reforma que está sendo discutida em todo o país. E o evento traz justamente essa reflexão ao discutir os Caps regionais, a atividade da Terapia Ocupacional e atuação multidisciplinar em instituições privadas e particulares que atendem crianças e adultos.  É uma programação muito rica não só para os terapeutas ocupacionais, mas para todos que trabalham na área da saúde”, explica Leila Mendes.

 

Da Redação
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