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'Racionamento é necessário para evitar situação drástica', diz coordenador da Defesa Civil

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Apesar do período chuvoso, 42 cidades no Piauí terão que racionalizar o uso da água devido ao baixo volume nas barragens. No Estado, a situação de extrema seca se agrava no segundo semestre durante o período conhecido como B-R-O BRÓ. O coordenador da Defesa Civil do Estado ressalta que a medida é necessária para evitar um racionamento mais drástico. A decisão de racionamento foi anunciada ontem pelo governador Wellington Dias. 

"A racionalização é o uso da água com mais responsabilidade, evitando o desperdício. O foco deve ser apenas o consumo humano, ou seja, para satisfazer as necessidades básicas e essenciais. A mudança de atitude é importante para se evitar um racionamento mais drástico", disse Vitorino Tavares, coordenador da Defesa Civil do Estado, em entrevista ao Notícia da Manhã.

As cidades que terão que racionar água são: 

  • Belém do Piauí, Francisco Macedo e Padre Marcos (abastecidos pelos açudes de Estreito a Caboclo); 
  • Alagoinha, Campo Grande, Pio IX, São Julião, Vila Nova e Fronteiras (abastecidos pelo alude de Piaus);
  • Bonfim do Piauí, Coronel José Dias, Fartura, São Braz do Piauí, São Lourenço, São Raimundo Nonato, Várzea Branca, Jurema e Dirceu Arcoverde (abastecidos pela barragem Petrônio Portela); 
  • Acauã, Alegrete do Piauí, Betânia, Caldeirão Grande, Campo Alegre do Fidalgo, Capitão Gervásio Oliveira, Caridade, Curral Novo, Dom Inocêncio, Francisco Santos, Isaías Coelho, Jacobina, Jaicós, Lagoa do Barro do Piauí, Marcolândia, Morro Cabeça no Tempo, Queimada Nova, São Francisco de Assis do Piauí, Simões, Nova Santa Rita, Guaribas, Massapê, Bela Vista do Piauí e Coivaras (abastecidos por outros mananciais). 

Em alguns dos municípios, o abastecimento de água já acontece em dias alternados. 

"Para evitar que a alternância seja ainda mais demorada, estabelecemos o indicativo de racionalização para evitar um racionamento mais sério", reitera.

Vitorino Tavares ressalta que os municípios citados estão em situação de emergência por questões de abastecimento ou estiagem.

"O problema é pior nos municípios atendidos pelos mananciais Piaus, Caboclo, Estreito e Petrônio Portela, esse último que abastece a adutora do Garrincho que atende 110 mil pessoas e nove municípios", cita Tavares, acrescentando ainda para a situação de município de Curimatá (que não entra no decreto) e cuja barragem Algodões II está com menos de 15% da capacidade. 

Graciane Sousa
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