A atriz Giovanna Antonelli contou recentemente que desenvolveu uma síndrome em consequência de episódios traumáticos vividos durante sua infância no Rio de Janeiro: a síndrome do pânico.
Muito comum, o problema atinge 5% da população adulta mundial, sendo que mulheres têm duas vezes mais chance de desenvolvê-lo do que homens, segundo dados da Associação Americana de Psiquiatria.
Giovanna contou durante evento de empreendedorismo que desenvolveu o transtorno depois do trauma que surgiu devido aos mais de 10 assaltos que sofreu na infância. Em consequência, ela passou a cultivar um sentimento de medo intenso ao sair nas ruas. “Lembro de ter me sentido muito acuada, indefesa”, desabafou.
A atriz contou ainda que a síndrome deixou marcas que passaram despercebidas: "Sofri com a síndrome do pânico 20 anos atrás e, provavelmente, desenvolvi déficit de atenção, mas meus pais não perceberam isso na época.”
Transtorno comum em mulheres mexe com o corpo
A síndrome do pânico é um tipo de transtorno de ansiedade, grupo de distúrbios em que as reações de fuga e luta do cérebro se ativam excessivamente. O problema é caracterizado por episódios de um forte medo e a impressão de que algo ruim está por vir.
As causas da condição ainda não são completamente conhecidas, mas acredita-se que ela esteja ligada à predisposição genética, estresse intenso, ansiedade, alterações na rotina e, assim como Giovanna relatou, traumas como assaltos.
Os sintomas de síndrome do pânico ocorrem exatamente como a atriz descreveu: iniciando por um medo e ansiedade intensos que fazem a pessoa se sentir acuda.
Logo, o quadro evolui com sinais como alteração do ritmo cardíaco, sudorese, tremor, falta de ar, incômodo no tórax e/ou abdômen, ânsia, tontura, boca seca, desmaio, calafrio ou calor excessivo, sensação de irrealidade e medo de enlouquecer, morrer ou estar sofrendo um infarto.
Tratamento: como Giovanna superou a síndrome?
Atriz e empresária, Giovanna é um exemplo de sucesso e empoderamento feminino. Quando questionada como fez para superar os traumas da infância, respondeu: "Só pensando no trabalho e lidando com erros e frustrações. Tenho um desejo interno de ser alguém melhor".
Apesar de a fórmula ter dado certo para a atriz, essa não é a melhor forma de lidar com a síndrome do pânico.
Para curar o problema e evitar que ele fique crônico e impeça a pessoa de realizar atividades simples, como passear e trabalhar, é necessário buscar ajuda médica, que indicará o tratamento mais adequado, podendo incluir remédios para ansiedade, antidepressivos e terapia com psicólogo.
Fonte: Vix