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Marcelo Castro defende reforma política e diz Senado "está dormindo" sobre fim da reeleição

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Em Brasília (DF), o deputado federal Marcelo Castro (PMDB-PI) defendeu, nesta quinta-feira (17), a aprovação do projeto de Reforma Política, mesmo que com um período de transição para que seus efeitos entrem em vigor apenas nas eleições de 2022. O paralmentar ainda criticou o Senado por não votar a proposta do fim da reeleição, já aprovada na Câmara dos Deputados há dois anos. 

"O fim da reeleição nós já votamos na Câmara dos Deputados em 2015. E essa PEC está no Senado. E o Senado está dormindo sobre ela", criticou Castro, em entrevista ao vivo no Jornal do Piauí, da TV Cidade Verde.

Sobre o fim da reeleição, o deputado classificou a recondução de políticos em cargos majoritários como algo negativo no sistema político brasileiro. "Eu acho que foi um grande mal que o Fernando Henrique (Cardoso, então presidente da República) e os legisladores da época fizeram ao nosso querido Brasil de uma maneira geral", disse. "O melhor para o Brasil seria de uma vez por todas acabar com essa história de reeleição de prefeito, governador e presidente da República". 

Reforma Política
Marcelo Castro afirmou que o Congresso Nacional está "na iminência de dotar o país do melhor sistema eleitoral do mundo. Vai ser um salto gigantesco". O deputado piauiense defende a aprovação da reforma política, que passaria a vigorar em 2022, e admite a aprovação da propostas que tratem do voto distrital como forma de transição - ainda que veja o chamado "Distritão" como o único sistema que piora o que já existe no Brasil. 

Sobre o temor de que a reforma não fosse votada, Castro demonstrou tranquilidade. "Aqui no congresso é por onda. anteontem estava uma onda contrária ao distritão. ontem essa onda já se arrefeceu. Nós temos que esperar para ver como vem (a onda) na próxima semana". 

O deputado defende ainda a aprovação de uma cláusula de desempenho, na qual um percentual de votos determinará se o partido terá tempo de TV e direito a fundo partidário. "Se nós aprovarmos isso daí, nós teremos salvo o Brasil", declarou. 

Fábio Lima
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