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Após fechamento de UTIN no Ciamca, Evangelina Rosa terá 40 leitos de UTI neonatal

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A Maternidade Dona Evangelina Rosa (MADER) terá, até 2018, 40 leitos de Unidade de Terapia Intensiva Neonatal(UTIN), concentrando a assistência em alta complexidade neonatal. A informação foi dada durante audiência pública discutir sobre o fechamento de sete leitos na Maternidade Wall Ferraz (CIAMCA), no bairro Dirceu em que diversas entidades repudiaram a decisão. 

A Secretaria de Estado da Saúde e a Fundação Municipal de Saúde apresentaram ao Ministério Público Estadual do Piauí (MPE) um Plano Emergencial de Redução da Mortalidade Infantil na capital. 

De acordo com a Sesapi, uma das estratégias do Plano é direcionar os esforços de assistência na Evangelina Rosa porque a unidade dispõe de infraestrutura adequada, de equipamentos e de pessoal para melhor assistência aos pacientes de alto risco.

Pelo Plano, enquanto a MADER ficará com os leitos de UTIN, as maternidades do município ficarão com os leitos de Cuidados Intermediários, funcionando também como retaguarda. A maternidade já conta com 30 leitos de UTIN, sendo que dez foram entregues ainda no primeiro semestre de 2017, e mais 34 leitos entre Cuidados Intermediários Comum (UCINCO) e Canguru.

O superintendente de Assistência à Saúde, Alderico Tavares, explica que “a centralização dos leitos de UTIN na Maternidade (Evangelina Rosa) deve ocorrer porque há maior gama de profissionais que possam intervir no neonatal e melhorar sua saúde. Na Maternidade, nós temos o serviço de neurocirurgia neonatal, que não é ofertado em outra unidade pública. Uma criança que nasça grave, que precisa de intervenção neurocirúrgica pediátrica, esse profissional existe na Maternidade, impedindo o deslocamento entre maternidade”.

A coordenadora da UTIN do CIAMCA, Samara Valença, externou preocupação com o encerramento das atividades. “Os dez novos leitos da UTI da Evangelina Rosa foram abertos em junho. Nesses três meses a Evangelina Rosa continuou mandando bebês para o CIAMCA. Isso significa que mesmo com a abertura dos novos leitos o problema não foi resolvido. A UTI do CIAMCA tem capacidade para ser aumentada em até dez leitos e não ser diminuída”, pontuou a profissional.

 O presidente da Sociedade de Pediatria do Piauí, Alberto Monteiro, avaliou como retrocesso a descontinuidade dos serviços de terapia intensiva.


Da Redação
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