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Família "presa" na Flórida relata cancelamento de voo e passagens por mais de R$ 10 mil

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Uma família de Jundiaí (SP) que está em Orlando, nos Estados Unidos, há quase 15 dias, enfrenta dificuldades para voltar ao Brasil por causa do furacão Irma, que deixou 14 mortos até a manhã desta sexta-feira (8). Ao G1, o gerente de projetos Adriano Ricardo Cappatto contou que as passagens chegam a custar mais de R$ 10 mil.

Adriano diz que a esposa, Simone Capatto, viajou a trabalho para Miami em agosto e, dias depois, ele foi para lá com o filho de 7 anos. A família, então, foi passear em Orlando e deveria retornar ao Brasil neste sábado (9).

No entanto, o voo de volta para casa - que seria por Miami - foi cancelado. Agora, a família está tendo dificuldades ao tentar remarcá-lo. A previsão é que consigam retornar apenas na quarta-feira (13) e, para isso, a família terá que desembolsar US$ 800 para os dias extras no hotel.

"Nossa companhia aérea não atende mais o telefone, não dá mais nenhuma satisfação. Tentamos comprar passagem por outros estados americanos para voltar ao Brasil, mas as companhias estão aproveitando a situação e não há passagens por menos de R$ 10 mil", afirma Adriano.

O gerente de projetos também relatou ao G1 a dificuldade na compra de água e a escassez de produtos nos supermercados (veja o vídeo abaixo).
Gerente de projetos relata dificuldade em remarcar voos na Flórida e passagens por mais de R$ 10 mil

Malas prontas
Enquanto a família de Adriano e Simone tenta voltar ao Brasil, outra família de Jundiaí adiou a viagem para os Estados Unidos um dia antes do embarque, também por causa do furacão Irma. Ligia Sposito, de 38 anos, embarcaria nesta sexta (8) com o filho, de 6 anos, e o marido para Miami.

A viagem, marcada desde fevereiro e que custou cerca de R$ 10 mil, ainda incluía um cruzeiro nas Bahamas. No entanto, o rastro de destruição do furacão assustou a publicitária e ela decidiu de última hora não viajar mais.

"Vendo as notícias fiquei muito assustada com a situação que poderíamos encontrar lá. Até ontem à noite não tínhamos certeza da rota do Irma. Tenho um filho de 6 anos e pensei em como passaríamos por apuros. Resolvi adiar os 10 dias que ficaria lá para o início do ano de 2018", analisa Ligia.

De malas prontas, o voo da publicitária chegou a ser cancelado quatro vezes e houve até troca de companhia aérea. Ela garante que não teve prejuízo com os reagendamentos, mas a frustração foi inevitável.

"A frustração está muito grande. Meu filho iria pela terceira vez, porém nas demais ele era muito pequeno e não entendia. Agora estava realmente esperando. Eu estava certa de ir, somente desisti ontem (7) por volta das 23h. Meu coração estava muito apertado", conta Ligia.

Fonte: G1
 

 

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