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Associação do Troca-Troca orienta feirantes a cobrarem nota fiscal

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O Presidente da Associação dos Feirantes e Ambulantes dos Troca-Troca, Francisco de Assis Borges Machado, declarou ao Cidadeverde.com nesta sexta-feira (10) que a orientação a todos os feirantes do local é de não comprar produtos sem nota fiscal para revenda. A atitude visa evitar problemas como o de hoje, onde um homem conhecido como Chico Garimpeiro foi preso acusado de receptação de produtos roubados. A polícia investiga sua participação na quadrilha desbaratada pela Operação Camaleão.
 



Apesar dos feirantes serem orientados a pedir a nota fiscal do produto, outros atrapalham a comercialização no local. Machado afirma que metade dos feirantes que atuam hoje no Troca-Troca são clandestinos, e como presidente de associação ele alega que não tem poder para retirá-los de um local público. Só 137 possuem registro para trabalhar no ponto turístico, que agora ganhou fama de ponto de venda de produtos roubados.
 



Machado afirma ainda que um policial militar foi destacado para fiscalizar a atuação dos feirantes, já que  Chico Garimpeiro era um dos cadastrados para trabalhar no local. Sobre o caso, o presidente da associação diz que ele terá de responder pelos seus atos. "A orientação da associação é que todos trabalhem na legalidade", disse.

Para o feirante Francisco Paulo de Oliveira, que começou a trabalhar no local três décadas atrás, e possível detectar quando o produto é  roubado se ele chega sem recibo e muito barato. "Pode-se ver que tem alguma coisa errada", afirmou o vendedor de TVs e videogames.
 



No Troca-Troca, são comercializados em média R$ 10 mil em produtos por dia. Tudo vendido à vista, 70 ou até 80% mais barato. Os mais procurados são bicicletas, geladeiras e televisores.

Yala Sena (flash do Troca-Troca)
Fábio Lima (da Redação)
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