Primeiro encontro de Wellington Dias e Wilson Martins em abril de 2015 após o rompimento nas eleições 2014
O governador Wellington Dias vai manter cautela em relação a possível reaproximação do PT com o PSB em nível nacional e os reflexos que isso pode acarretar nos estados. O assunto ganhou destaque após a senadora Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, solicitar uma reunião com o presidente do PSB, Carlos Siqueira. A difícil missão da petista seria para realizar um sonho do ex-presidente Lula de ver do mesmo lado em 2018, o PT, PSB, PDT e PCdoB.
“É uma discussão em nível nacional e certamente o PSB é um partido que tem afinidade ideológica com o campo político no qual eu faço parte, mas também é um partido independente”, disse o governador do Piauí.
Para o governador, o momento é de aguardar um posicionamento oficial do PSB, partido que foi aliado da presidente Dilma Rousseff, mas deixou a aliança e parte dos seus integrantes votou pelo impeachment.
“É preciso aguardar a posição oficial. Há de um lado os que são simpatizantes a permanecer nesse campo político, e os que não estão de acordo, mas quem vai decidir isso é o PSB. Eu saberei respeitar a decisão tomada”, declarou.
No Piauí, o PSB é ferrenho opositor ao PT desde que deixou a base aliada para apoiar a reeleição do então governador Zé Filho (PMDB).
Lyza Freitas e Hérlon Moraes
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