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Desagravo reúne dezenas de advogados em Curimatá

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Cerca de cem advogados estiveram reunidos na tarde de hoje (09) para desagravar o advogado Valdecir Rodrigues de Albuquerque Junior, em Curimatá. O ato foi realizado em frente à Câmara Municipal e contou com a presença do presidente da OAB-PI, Chico Lucas, do diretor tesoureiro, Lucimar Santos Filho, e de representantes do Conselho Seccional, Federal e membros de Comissões Temáticas.

Valdecir Rodrigues de Albuquerque Júnior sofreu agressões físicas pelo então prefeito de Curimatá, Reidan Kleber Maia Oliveira, e outras três pessoas em decorrência do exercício da advocacia, por ter ajuizado ações junto ao Tribunal de Contas do Estado, Controladoria Geral da União, Polícia Federal e Justiça Federal em face do Município de Curimatá e do então prefeito. As agressões causaram várias lesões, cujas implicações foram atestadas por exame de corpo de delito, inclusive com a necessidade de correção cirúrgica das lesões nasais para recuperação estética e funcional.

O presidente Chico Lucas esclareceu que o desagravo busca mostrar para a sociedade que a OAB-PI e os advogados estão unidos em favor daqueles que têm suas prerrogativas violadas ou até a sua integridade física, que foi o caso de Valdecir Junior. “O desagravo deve ser feito em um local público e hoje estou muito feliz de ver a comunidade presente neste desagravo e ver como a nossa instituição está unida em prol dos colegas”, disse.

Diego Almeida, membro da Comissão de Valorização da Advocacia e Defesa das Prerrogativas do Conselho Federal da OAB, ressaltou que o ato serve para defender não apenas as prerrogativas do advogado, mas os interesses de toda a sociedade. “Nesse país não existe crime de opinião. Enquanto tiver um advogado que esteja altivo, observando os desmandos de qualquer tipo de má conduta de gestores, sejam eles quem forem, nós temos a OAB para servir de escudo, de guarida para que aqueles que ousarem se levantarem contra os desmandos da administração pública ou de qualquer outra autoridade”, assegurou.

“O desagravo é a arma civilizada a ser usada quando o advogado é ofendido em suas prerrogativas”, afirmou Valdecir Junior, ao comentar que a violação sofrida feriu sua dignidade e honra, por ter sido praticada covardemente na frente de pessoas conhecidas. “Se o advogado fala forte e se faz presente em função dos interesses da cidadania cumpre múnus constitucional imprescindível à administração da justiça”, disse ao agradecer a presença dos colegas de classe e da sociedade de Curimatá. 

Da Redação
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