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Temporada de 2017 terminou com a Copa Piauí. E agora...

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A temporada de 2017 no futebol piauiense terminou como uma das piores em toda a história  do famoso esporte das multidões no Estado do Piauí. Foi fracasso por cima de fracasso em todos os sentidos. Nossos clubes nada fizeram de importante na Copa do Brasil, na Série D do Campeonato Brasileiro, na Copa do Nordeste, na Copa São Paulo. 

Foto - Eduardo Frota - Cidadeverde.com - Arquivo - Copa Piaui

Uma ou outra vitória enganadora e nada mais. O Campeonato Piauiense foi um desastre de técnica, de público e foi terminar no"tapetão". Não revelou nenhum jogador para o nosso futebol.

A Federação realizou a Copa Piauí com o objetivo de formar e revelar valores, mas os dirigentes foram buscar os seus "craques" em outros estados e o título também foi para o "tapetão". 

A administração dos clubes de Teresina foi devastadora e ninguém vai pagar a conta. A FFP também se empenhou na organização dos torneios de equipes de base, porém os clubes mais uma vez não tiveram interesse.

Teresina não terá representante nas competições nacionais de 2018. Altos, Parnahyba e 4 de Julho conquistaram com todo o merecimento as vagas na Copa do Nordeste, na Copa do Brasil e na Série D do Campeonato Brasileiro. Sobra apenas o Campeonato Piauiense nos primeiros 4 meses do ano, com enormes perspectivas de fracasso técnico e financeiro.

ELEIÇÃO NO RIVER

O empresário Genivaldo Campelo foi eleito presidente do River. A solenidade foi no CT presidente Afrânio Nunes, na Alegria. Apresentações de camisas, de técnicos, de planos enganadores eram feitas em restaurantes da cidade. 

A posse do presidente eleito foi em local muíto distante, de difícil acesso, especialmente à noite. Foi apenas um truque para evitar a presença da imprensa, dos torcedores e sócios. O "bom" seria apenas em ambiente para poucos.

O presidente eleito tem uma verdadeira "pedreira" pela frente: Dívidas, terreno da BR 343 encrencado com credor do clube, dívidas trabalhistas, a venda do patrimônio da Av. Arêa Leão, a compra do CT, o caso do ônibus etc. E a eleição foi parecida com a que aconteceu no Esporte Clube Flamengo, na sede do Tigrão. 

Os dois lados (se é que existiam dois lados) sairam juntos para a comemoração e a agremiação rubronegra afundou totalmente. Não sobrou um mísero tijolo de um patrimônio valioso. Foi assim também na APCDEP.

Fala-se muito em marketing. Marketing de que ? Nossos clubes são nota zero em matéria de organização esportiva. Ninguém respeita os estatutos desses clubes, o Estatuto do Torcedor, a Lei Pelé. É um festival de irregularidades. No dia em que for feita uma representação séria, serão todos fechados e entregues a interventores. 

Cadê os documentos, a contabilidade e os balancetes e balanços para análise de setores competentes ? Os torcedores e sócios têm o direito de serem informados honestamente de tudo o que acontece na sua agremiação. Você riverino sabe os valores das receitas e despesas do clube ao longo de cinco anos, por exemplo, devidamente comprovadas ?

E em 2018 teremos onde jogar futebol ou vai ser a repetição do que aconteceu em Parnaíba, Piripiri, Campo Maior, Altos e Teresina ? Não adianta mentir. O melhor é reconhecer a realidade e lutar por mudanças duras, mas necessárias no futebol piauiense. O resto é balela.

 

Dídimo de Castro
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