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Laudo comprova que Camilla foi arrastada e sofreu lesões antes de morrer

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O Instituto de Medicina Legal (IML) já concluiu o  laudo de exame cadavérico da estudante Camilla Abreu, 21 anos. A conclusão deve ser entregue ainda nesta sexta-feira (17) à Delegacia de Homicídios, que investiga o caso. 

A TV Cidade Verde revelou, com exclusividade, algumas constatações do laudo assinado pelo médico legista Joaquim José Marques da Silva.  Segundo o exame, diferente da impressão inicial dos médicos legistas que disseram que o tiro que matou Camilla partiu de cima para baixo, foi constatado que o disparo partiu de baixo para cima, tendo iniciado na parte de trás da orelha esquerda da estudante. 

O médico indica que o tiro que matou Camilla partiu de uma distância de 75 a 150 cm, ou seja, não foi a queima roupa. 

O laudo também constata que a morte de Camilla foi provocada por meio "cruel" e que houve "intenso sofrimento". O exame revela que  há  sinais de escoriações (arrastamento e pancadas) na parte inferior da coxa esquerda, tíbia e nas costas da jovem.   As lesões, de acordo com a análise, ocorreram quando a vítima ainda estava viva. 

O exame também encontrou vestígios de luta corporal em defesa da vítima. 

A perícia colheu  fragmentos das unhas de Camilla, no entanto, o laudo ainda não está pronto. Também falta ser concluídos os exames de local de achado de cadáver e as análises feitas no carro do policial militar Allisson Watson, namorado da jovem e suspeito de matar a estudante. O oficial está detido no presídio militar.

Allisson deve ser indiciado por homicídio doloso, ocultação de cadáver e fraude processual porque houve tentativa de esconder provas do crime. 


Izabella Pimentel
Com informações de Tiago Melo 
[email protected] 

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