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Juiz determina a prisão dos PMs que atiraram em carro com bebê e família

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O juiz Luiz Moura, da Central de Inquéritos, expediu no início desta semana dois mandados de prisão contra os policiais militares que estavam na viatura suspeita de atirar contra o veículo do mestre de obras Evandro Inácio da Silva e a família de sua namorada, entre elas um bebê de oito meses que teve sua mãe baleada nas costas. O fato aconteceu no dia 03 de novembro na Vila Irmã Dulce, na zona Sul de Teresina.

Os mandados são contra o soldado André Barreto e o subtenente Gonzaga, ambos lotados na Companhia Independente do Promorar. O comandante da Polícia Militar, coronel Carlos Augusto Souza, informou ao Cidadeverde.com que os dois policiais estão foragidos e que já foi aberto processo de deserção [abandono de emprego] contra eles. 

"Os dois estão foragidos e faltando ao emprego. Acredito que a defesa deu essa orientação para eles se evadirem. Mas eles não ficarão muito tempo foragidos. Devem ser presos em breve", garante o comandante. 

O crime aconteceu na noite de sexta-feira, quando o mestre de obras e sua namorada deixavam os familiares em casa e foram surpreendidos pelos tiros. 

Segundo Evandro, ele tinha parado numa primeira casa para deixar metade dos parentes. Neste momento, começaram os disparos, que acreditaram estarem vindos de uma boca de fumo próxima e por isso teria arrancado com o carro para que não fossem atingidos. Só que uma das balas já havia pego nas costas de Maria do Socorro Andrade, que seria a mãe do bebê e os estilhaços ferido a perna do condutor do carro e o braço de sua namorada.

Ele disse ainda que ao avistar uma viatura da polícia, ele teria reduzido à velocidade e o carro que o teria seguido bateu atrás. “Só ai percebemos que se tratava de uma viatura da polícia. Quando eles viram que não eram quem estavam procurando, colocaram a mulher ferida na viatura e levar ao HUT”, relatou.

Após serem atingidas pelos tiros,  as vítimas foram ouvidas na Delegacia Geral e pela Corregedoria da Polícia Militar. 

 

Caroline Oliveira e Izabella Pimentel
[email protected] 

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