A grande final da Copa Libertadores da América chegou. Nesta quarta-feira, o Grêmio enfrenta o Lanús, no estádio La Fortaleza, na Argentina, em busca do tricampeonato da competição.
Como venceu o primeiro confronto por 1 a 0, o time brasileiro precisa apenas de um empate para conquistar pela terceira vez o torneio continental.
O Grêmio tenta quebrar um tabu de nunca ter conquistado uma Libertadores enfrentando um argentino na final. Em 1984, o algoz foi o Independiente, de Avellaneda (ARG). Em 2007, o Boca Juniors venceu as duas partidas da final contra o Tricolor. Contudo, em nenhuma destas decisões, o time gaúcho havia saído em vantagem como nesta.
O Grêmio também tenta melhorar o histórico de decisões entre brasileiros e argentinos, que é amplamente favorável para os hermanos. Das 13 finais, o Brasil levou a melhor apenas quatro vezes e a única vez que conquistou o troféu como visitante foi com o Santos, de Pelé, em 1963.
Com base no retrospecto das equipes nesta Libertadores, o confronto deve ser equilibrado. Na fase de mata-mata, o Grêmio está invicto atuando fora de casa, com duas vitórias e um empate.
Já o Lanús, nesta mesma fase, venceu todas os seus jogos. O último deles foi a virada histórica contra o River Plate. Após estar perdendo por 2 a 0, o time grená fez quatro gols e garantiu a classificação para a final.
O técnico Jorge Almirón, do Lanús, vai ter a ausência do zagueiro Diego Braghieri, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Para a posição, o treinador grená faz mistério. A dúvida é entre zagueiro Marcelo Herrera e o meia Nicolás Aguirre. Caso opte pelo defensor, ocorrerá uma troca direta entre Braghieri e Herrera.
Contudo, o time argentino tem uma equipe que costuma tocar bastante a bola e sair com ela na defesa, algo que o zagueiro substituto não teria tanta habilidade. Por isso, Almirón não descarta a entrada do meia Nicolás Aguirre na equipe. Assim, Nicolás Pasquini iria para a lateral esquerda e Maximiliano Velázquez atuaria na zaga.
Precisando da vitória, o treinador do Lanús ressaltou que o time deve tomar a iniciativa e atacar o Grêmio. “É uma característica da equipe quando jogamos em casa (tomar a iniciativa). Sabemos que será difícil, mas temos confiança. Eles são bastante fortes, assim teremos que jogar muito bem e com inteligência os 90 minutos”, observou.
O Grêmio terá o desfalque do zagueiro argentino Walter Kannemann. O jogador recebeu o terceiro cartão amarelo na primeira partida da final e cumpre suspensão automática.
O jurídico gremista até tentou anular o cartão, já que o clube entendeu que a punição foi aplicada injustamente. Contudo, a Conmebol não aceitou o pedido. O defensor Bressan será o substituto na zaga. O restante da equipe será a mesma que enfrentou o Lanús no primeiro desafio na Arena.
Uma das peças fundamentais na equipe do técnico Renato Portaluppi, O meia Ramiro analisou que o grupo precisa manter a forma que vem atuando e não deve inventar algo diferente neste momento.
“O nosso time nunca foi individualista. Sempre conquistou as vitórias em função do coletivo, então com o coletivo bem, automaticamente as individualidades aparecem. Temos o diferencial técnico que é o Luan, que tem o talento de jogar futebol e pode desequilibrar em uma jogada ou outra.
Temos que nos superar, dar algo a mais, e seguir jogando da forma coletiva, como sempre fizemos. Não tem muito o que inventar numa decisão como essa. É manter o nosso estilo de jogo desta temporada”, destacou.
Fonte: Fox Sports
