Depois de mais de seis meses de buscas e investigações, a polícia começou a desbaratar na última terça-feira (21) uma quadrilha especializada em roubar motores na região de Uruçuí, 453 quilômetros distante de Teresina. Três já foram detidos e pelo menos outros dois estão foragidos no sul do Estado. Os motores eram roubados em municípios da região e trazidos para a capital, onde eram vendidos em oficina mecânica da zona sul.
As prisões foram deflagradas depois do último roubo realizado na madrugada de segunda-feira. Foram presos Erivan Gomes da Silva, apontado como o cabeça do esquema em Uruçuí; Jesuíto, ou "Gordo", que agenciava a venda dos motores roubados; e Wilson Barros Miranda, proprietário da Mecânica Piauí, localizada na avenida Valter Alencar, Monte Castelo, próximo das emissoras de TV de Teresina. Outros dois conseguiram fugir na perseguição a "Gordo": um indivíduo de nome Cristiano e outro comparsa de Wilson.
Os roubos aconteciam em Uruçuí, Antonio Almeida, Marcos Parente, e Floriano, no Piauí, e no município de Benedito Leite/MA, limítrofe com Uruçuí. De acordo com o tenente Marco Antonio, delegado de Uruçuí, mais pessoas do município podem estar envolvidas no esquema, fato que será apurado no inquérito policial. Além disso, como os motores eram trazidos para a capital, é possível que vários veículos estejam rodando em Teresina movidos a produtos roubados.
Marco Antonio relatou ao Cidadeverde.com que foram encontrados motores em uma F1000 de Wilson, que é formado em Química e por isso ficou preso no quartel do Corpo de Bombeiros, que conta com cela especial. A polícia suspeita que a própria F1000 circule com motor roubado. Além disso, em um sítio de Wilson no município de Nazária, na Grande Teresina, foram encontrados vários motores e outros produtos roubados.
Até esta quinta-feira (23), mais de 15 vítimas foram à delegacia de Floriano prestar queixa por motores roubados, e a expectativa é de que mais vítimas apareçam nos próximos dias com a divulgação das prisões. Boa parte dos motores roubados é de geradores de energia, adaptados depois para os veículos. No roubo do começo da semana, uma comunidade inteira ficou sem energia elétrica. A linha telefônica também foi cortada para que a polícia não fosse acionada.
Fábio Lima
[email protected]
As prisões foram deflagradas depois do último roubo realizado na madrugada de segunda-feira. Foram presos Erivan Gomes da Silva, apontado como o cabeça do esquema em Uruçuí; Jesuíto, ou "Gordo", que agenciava a venda dos motores roubados; e Wilson Barros Miranda, proprietário da Mecânica Piauí, localizada na avenida Valter Alencar, Monte Castelo, próximo das emissoras de TV de Teresina. Outros dois conseguiram fugir na perseguição a "Gordo": um indivíduo de nome Cristiano e outro comparsa de Wilson.
Os roubos aconteciam em Uruçuí, Antonio Almeida, Marcos Parente, e Floriano, no Piauí, e no município de Benedito Leite/MA, limítrofe com Uruçuí. De acordo com o tenente Marco Antonio, delegado de Uruçuí, mais pessoas do município podem estar envolvidas no esquema, fato que será apurado no inquérito policial. Além disso, como os motores eram trazidos para a capital, é possível que vários veículos estejam rodando em Teresina movidos a produtos roubados.
Marco Antonio relatou ao Cidadeverde.com que foram encontrados motores em uma F1000 de Wilson, que é formado em Química e por isso ficou preso no quartel do Corpo de Bombeiros, que conta com cela especial. A polícia suspeita que a própria F1000 circule com motor roubado. Além disso, em um sítio de Wilson no município de Nazária, na Grande Teresina, foram encontrados vários motores e outros produtos roubados.
Até esta quinta-feira (23), mais de 15 vítimas foram à delegacia de Floriano prestar queixa por motores roubados, e a expectativa é de que mais vítimas apareçam nos próximos dias com a divulgação das prisões. Boa parte dos motores roubados é de geradores de energia, adaptados depois para os veículos. No roubo do começo da semana, uma comunidade inteira ficou sem energia elétrica. A linha telefônica também foi cortada para que a polícia não fosse acionada.
Fábio Lima
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