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Prefeitura estuda parceria público-privada para retomar desfile das escolas de samba

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O presidente da  Fundação Cultural Monsenhor Chaves (FCMC), Luís Carlos Martins, destacou que será retomado o apoio às escolas de samba e a Prefeitura de Teresina deverá lançar um edital para o Carnaval 2019.

“Esse processo está em discussão. Houve uma evolução, as cidades cresceram, e nós temos que pensar o carnaval das escolas de samba de uma forma diferente e, principalmente, é um apelo que temos que fazer às escolas de samba, aos presidentes, àquelas pessoas que fazem parte das escolas, que eles se organizem mais para poder pleitear junto à prefeitura aquilo que ela pode dar de apoio”, comentou o presidente da FCMC em entrevista ao Jornal do Piauí, nesta segunda-feira (05).

Luís Martins ressaltou que a ideia inicia é uma parceria entre a Prefeitura de Teresina, uma parceria público-privada, e as escolas de samba.

“Essa é a ideia de se fazer o carnaval porque na busca por essa parceria você se une a pessoas com maior capacidade, da iniciativa privada, para um resultado bem melhor”, disse Martins.

Outra ideia em discussão seria a premiação por parte do poder municipal e a participação da iniciativa privada na estrutura do desfile, que “é o lado mais caro”, contou o gestor.

“Para se ter uma ideia, a Prefeitura gasta cerca de R$1 milhão só para aqueles moldes da avenida. Então, nós temos que repensar tudo isso porque dessa forma onera muito o município. A participação hoje é muito maior no pré-carnaval, nos blocos, do que nos desfiles tradicionais das escolas de samba”, disse o Martins, acrescentando que na estrutura do corso é gasto cerca de R$230 mil e o faturamento da região é maior, pois a cidade fica mais movimentada, “o corso tem um retorno maior ao comercio que os desfiles”.


fotos: Wilson Filho/Cidadeverde.com

Corso

Por falar em corso, que ocorreu no último sábado (03), Luís Martins declarou que a premiação entre os caminhões não é para gerar competição, mas somente premiar aqueles com maior criatividade e animação.

As regras para colocar um caminhão na avenida são para garantir a segurança dos participantes, não para restringir a participação, alertou Luís Martins. 

“A coisa quando é normatizada demais, quase proibitiva, espanta as pessoas. O corso nasceu do sentimento de liberdade às pessoas no pré-carnaval. Se tiver algo mais espontânea sem perder o cuidado com as pessoas haveria mais participação. Na hora que você fecha uma avenida, uma ponte, começa um transtorno, é preciso pensar em toda a logística porque o Corso é para ser uma coisa divertida, e não que traga transtornos e preocupação”, disse. 

A lista com os melhoeres caminhões está prevista para se divulgada na terça-feira (06),  às 12h, no Palácio da Música de Teresina.

 

Carlienne Carpaso
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