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Câmara aprova regime de urgência na proposta de aumento dos professores

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Foto: Wilson Filho/Cidadeverde.com

Atualização 10h31

Os vereadores aprovaram regime de urgência na votação do reajuste dos professores. Com a aprovação, a matéria entra em votação na quinta-feira(22).   

A prefeitura segue orientação do Ministério da Educação que determina o reajuste do piso nacional da categoria em 6.81%. A líder do prefeito Graça Amorim (PMB) afirma que com a aprovação, Firmino Filho (PSDB) mostra compromisso com a Educação.                  

"A Prefeitura de Teresina sempre pagou o piso. Agora vai pagar o reajuste de 6,8%. Não colocou nenhum obstáculo. Isso mostra compromisso", disse Graça Amorim.

O presidente da Casa, vereador Jeová Alencar, afirma que a oposição não irá dificultar a aprovação do projeto. "Ninguem vai ficar contra Teresina. Vamos apoiar no que for bom para Teresina", destacou.

Na oposição, o vereador Joaquim do Arroz (PRP) quer apresentar proposição para ampliar o reajuste para todos os servidores da Educação.

Oposição na Câmara quer alterar proposta de reajuste e líder do prefeito reage

A proposta de reajuste salarial dos professores de Teresina estava caminhando sem maiores problemas para o prefeito Firmino Filho (PSDB), no entanto, a oposição deve apresentar proposta de ampliação do reajuste levantando novo debate sobre o tema. O vereador Joaquim do Arroz (PRP) quer que o aumento se estenda para os servidores da Educação como merendeiras, secretárias e vigias.

De acordo com a mensagem do prefeito Firmino Filho encaminhada à Câmara Municipal, apenas os professores serão beneficiados com reajuste de 6,81%. A prefeitura obedece a determinação do Ministério da Educação que regula o reajuste do piso salarial da categoria.

Na oposição, o  vereador Joaquim do Arroz afirma que os servidores da Educação estão há dois anos sem reajuste. "Falei com o secretário de Educação, Kleber Montezuma, sobre isso. As pessoas que não fazem parte da sala de aula, mas que também contribuem com esse time de sucesso da educação merecem reajuste. São  as merendeiras, o pessoal de secretaria, pessoas de carreia da Educação que também poderiam ser beneficiados com esse reajuste. Nada mais justo já que eles estão há mais de dois anos sem aumento. Fiz esse questionamento e vou procurar se podemos colocar dentro do rejuste dos professores, o reajuste dos servidores da Educação", explicou. 

Vereador Joaquim do Arroz (PRP)

A proposta de Joaquim foi rejeitada pela líder do prefeito na Câmara, vereadora Graça Amorim. Segundo ela, o vereador sabe que a proposta não pode ser aprovada e diz que a oposição tenta jogar a base aliada contra a população, já que vereadores aliados de Firmino devem  votar contra a proposta do parlamentar.

"Os vereadores devem ter a consciência de que temos que ter responsabilidade. Temos uma limitação administrativa. Quando se trata de reajuste de servidor, de aumento de cargos e salários de criação de cargos é de competência do Executivo. É preciso ter cuidado para não levar para a sociedade a imagem de que os outros vereadores são contrários ao reajuste. Temos que ter cuidado de não misturar as coisas para não jogar vereador contra a sociedade. Temos quer ser leais e honesto com nós mesmo", afirmou ao se posicionar contra. 

O presidente da Câmara, vereador Jeová Alencar (PSDB), afirma que a matéria deve entrar na pauta de votação desta terça-feira (20). "Acredito que não haverá maiores problemas. Da nossa parte não terá nenhum tipo de interferência. Conversamos com os professores e deve entrar em pauta amanhã", comentou.

 

Lídia Brito (Especial para o Cidadeverde.com)
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