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Caged-PI contesta números do IBGE e diz que empregos formais aumentaram

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Os dados que foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) na semana passada apontam um aumento do número de desempregados no Piauí, apesar das informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados no Piauí (Caged-PI) mostrarem que o Estado registrou um crescimento nas vagas formais de emprego.

O Diretor do SINE-PI, Nalianio Neiva, afirma que o Caged é o único órgão responsável que “tem credibilidade” para responder pelas taxas de empregos no Brasil. O Caged aponta que aumentou em 1,88% a quantidade de empregos formais, do período de outubro de 2016 a outubro de 2017, contestando assim as informações de aumento de desemprego apontados pelo IBGE.

“Nos dados referentes ao período de outubro de 2016 a outubro de 2017, ficamos em primeiro lugar no Nordeste e em quinto geral a nível nacional. Crescemos bastantes na área da agropecuária, comercio, industria têxtil, e na construção civil que teve uma queda no começo do ano, mas até o final de 2017 conseguiu alavancar. Esses dados do IBGE eu não vou contestar, porque os dados que dá credibilidade a questão dos empregos são os vinculados ao Ministério do Trabalho e Emprego. Nós tivemos 95.270 mil carteiras assinadas em 2017 e em termo de percentual, 1,88% na crescente”, afirmou o diretor.

Ainda segundo com Nalianio, em 2017, em relação ao número de empregos no Piauí, em nenhum mês houve saldo negativo no número de empregos registrados.

Ocorre que os dados do IBGE, em relação a todo o Piauí, são referentes ao último trimestre de 2017, - outubro a dezembro - e apontam um crescimento do desemprego de 12 para 13,3% nesse período, com um aumento de cerca de 16 mil desempregados. Na época, eram 188 mil piauienses desempregados no Estado, de acordo com os dados do IBGE. No início do segundo semestre do ano passado, esse número tinha 16 mil pessoas a menos.

De acordo com Eyder Silva, superintendente de Informação do IBGE no Piauí, o IBGE considera tanto empregos formais quanto informais na coleta de dados. "O IBGE considera qualquer ocupação, mesmo que não seja formal. Já o Ministério do Trabalho considera apenas os empregos formais", eslcareceu o superintendente. 

 

Lyza Freitas
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