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Polícia Federal investiga militares do Exército por fraude em compra de armas

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Atualizada às 10h39

A Polícia Federal deflagrou a operação “Fogo Amigo” que investiga onze militares temporários do Exército suspeitos de comprar armas com documentos falsos. O objetivo é apreender armas de fogos adquiridas de forma fraudulenta pelo militares lotados no 2º Batalhão de Engenharia e Construção (2º BEC) de Teresina. 

De acordo com a Polícia Federal, a fraude consistia na instrução de processos de autorização para a compra de arma de fogo, mediante o uso de documentos falsos, como civis e a omissão da condição de militar, cuja autorização para aquisição somente poderia ser expedida pela respectiva corporação militar. 

O comando do 2º BEC prestou todas as informações necessárias e colabora com as investigações. Ao todo foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão na residência dos investigados que deverão responder pelo crime de uso de documentos falsos previsto no artigo 304 do Código Penal Brasileiro. 

Ex-militares

A investigação é da comissão de segurança privada da Polícia Federal sob o comando do delegado Fernando Cruz. Todos os envolvidos não fazem mais parte dos quadros de militares temporários, já deixaram a corporação. 

A Polícia Federal informou que quando estavam na função no Exército, eles foram comprar armas e omitiram a informação de que eram militares. 

Foram feitas diligencias na casa deles e foram apreendidos todos os armamentos, que não tiveram seus calibres divulgados. Eles agora devem prestar depoimentos e apresentar a defesa porque omitiram a informação de que pertenciam ao Exército. 

O delegado Fernando Cruz informou que não concederá entrevista coletiva.

O 2º BEC divulgou nota: 

Informamos que o comando do 2º BATALHÃO DE ENGENHARIA DE

CONSTRUÇÃO vem colaborando com a Delegacia de Armas da Polícia Federal do
Piauí, após tomar conhecimento sobre a possibilidade de militares desta Unidade terem
adquirido armas de fogo de maneira que contraria a legislação vigente.
Na manhã do dia 27 de fevereiro de 2018, a Superintendência Regional da
Polícia Federal do Piauí deflagrou a operação “FOGO AMIGO”, que em resumo é o
desdobramento dessa colaboração entre o EXÉRCITO BRASILEIRO e aquela agência.
Enfatizamos que a conduta dos militares é individual e pontual, sendo que a
Força Terrestre não compactua com procedimentos delituosos de quem quer que
seja.

Teresina, 27 de fevereiro de 2018.

Comando do 2º Batalhão de Engenharia de Construção

 

Flash de Yala Sena
Redação Caroline Oliveira
[email protected]

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