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Autismo e inclusão são discutidos em audiência pública

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Uma audiência pública foi realizada durante o I Congresso Internacional de Autismo do Brasil, para discutir políticas de proteção dos direitos das pessoas com autismo. O evento ocorreu neste sábado(07). 

O autismo é uma alteração que afeta a capacidade de comunicação, de socialização e de comportamento do indivíduo. O diagnóstico precoce e a assistência multidisciplinar, com acompanhamento de especialistas de diferentes áreas da saúde e da educação, são considerados fundamentais para o desenvolvimento da pessoa diagnosticada autista.

A assistente social Izabel Herika integrou a mesa representando o Centro Integrado de Reabilitação (Ceir). Na oportunidade, Izabel apresentou dados sobre o serviço de Reabilitação Intelectual do Centro e explicou o funcionamento desse setor.

“Há três anos, disponibilizamos atendimentos nas clínicas de Deficiência Intelectual, Síndrome de Down, Transtornos do Espectro Autista (TEA), conhecido popularmente como autismo, e de Microcefalia. De 2015 ao início de março de 2018, foram realizados 99.473 atendimentos, sendo 70.637 atendimentos das clínicas de Deficiência Intelectual, Síndrome de Dowm, Transtornos do Espectro Autista (TEA), e 28.836 da Clínica de Microcefalia, implantada em 2016”, diz Izabel Herika.

No Ceir, pacientes com deficiência intelectual são acompanhados por uma equipe multidisciplinar, composta por médicos, psicopedagogos, psicólogos, neuropsicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, nutricionistas, odontólogos, assistentes sociais, musicoterapeutas e reabilitadores desportivos.

“Não nos limitamos às terapias. Nosso trabalho também envolve capacitações e a realização de eventos científicos. Tudo isso para que a inclusão se torne real”, destaca a assistente social Izabel Herika.

Dentre os encaminhamentos, foi apontado a necessidade de ampla divulgação da lei que garante atendimento prioritário para autistas em Teresina. A lei 5061/2017 diz que estabelecimentos públicos e privados da capital do Piauí deverão inserir nas placas de atendimento prioritário o símbolo mundial do espectro autista, garantindo a autistas e seus acompanhantes o mesmo benefício já concedido a idosos e gestantes, por exemplo.

Acesso aos Serviços de Reabilitação Intelectual:

Para ter acesso aos serviços de reabilitação intelectual de Deficiência Intelectual, Síndrome de Dowm, Transtornos do Espectro Autista (TEA):

– Procure a Unidade de Saúde mais próxima de sua residência e faça uma consulta com um médico do Programa de Saúde da Família ou credenciado pelo SUS. Solicite o preenchimento da guia de marcação de consultas do SUS. No caso de usuários com deficiência intelectual ou TEA, o encaminhamento deverá ser feito por médico pediatra, psiquiatra, neurologista ou neuropediatra da rede pública. No caso de usuários com Síndrome de Down, o encaminhamento poderá ser feito por qualquer médico da rede pública.

– Anexar à solicitação do médico às cópias dos seguintes documentos: CPF e RG, cartão do SUS (Cartão Nacional de Saúde), comprovante de residência com CEP e, pelo menos, um número de telefone para contato;

– Procurar o setor de marcação de consultas online do SUS no Posto de Saúde ou Secretaria de Saúde do seu município. Havendo vagas, o sistema irá informar o profissional, dia e o horário da triagem em nosso Centro.


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