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Maluf tem metástases e trombose profunda, diz laudo

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Foto: Edilson Dantas/Agência O Globo

O hospital Sírio Libanês informou, nesta segunda-feira, que o deputado federal afastado Paulo Maluf (PP-SP), de 86 anos, está com metástase decorrente do câncer de próstata e com uma trombose venosa na perna esquerda. As informações foram divulgadas em boletim médico na noite de segunda-feira (9). O deputado permanece internado sem previsão de alta no hospital.

"Ele está com quadro de incontinência urinária, metástase óssea na região sacral decorrente do câncer de próstata, alterações da marcha com perda de força muscular e atrofia em ambas as pernas, que confere ao paciente a condição de cadeirante", informou o hospital no boletim médico.

Segundo o hospital, Maluf está sendo tratado de uma pneumonia e permanece sem previsão de alta para os próximos dias.

Na última semana de março, o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu prisão domiciliar a Maluf devido às suas condições de saúde.

A presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, incluiu na pauta de julgamento do plenário na próxima quarta-feira o habeas corpus do deputado afastado. O plenário vai definir se mantém ou revoga sua prisão domiciliar.

Habeas Corpus no Supremo

No pedido de habeas corpus, os advogados de Maluf alegaram riscos de o deputado afastado ficar cego. Segundo a defesa, um relatório oftalmológico “aponta a possibilidade de perda total da visão do único olho funcional, caso não seja feito o devido tratamento que, encarcerado, o paciente não tem à sua disposição”. Também apontaram problemas cardíacos, câncer de próstata, diabetes e hérnia de disco.

O deputado afastado foi preso em dezembro do ano passado e chegou a ficar detido na Papuda, em Brasília. Ele foi condenado pelo Supremo a 7 anos e 9 meses de prisão, em maio de 2017, pelo crime de lavagem de dinheiro referente a atos praticados durante sua gestão à frente da prefeitura de São Paulo, entre 1993 e 1996. A condenação diz respeito à tentativa de ocultar dinheiro proveniente de um desvio de US$ 15 milhões na construção da avenida Água Espraiada na capital paulista.

Fonte: O Globo

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