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Na despedida de Julio Cesar, Flamengo derrota o América-MG por 2 a 0 no Maracanã

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É sempre uma cena melancólica. Enquanto os jogadores de linha se abraçam, reservas e comissão técnica festejam, e desconhecidos na arquibancada vibram juntos como se fossem irmãos, o goleiro geralmente comemora sozinho o gol de sua equipe. Foi nessa solidão tão comum na carreira que Julio Cesar celebrou neste sábado (21) sua última vez como jogador-torcedor do Flamengo.

O sorriso largo do goleiro, os braços abertos, a corrida sem direção, tudo isso se repetiu depois dos dois gols de Henrique Dourado na vitória sobre o América Mineiro, em um Maracanã ocupado por mais de 52 mil torcedores, ali para se despedir do jogador, um dos melhores da história rubro-negra na posição.

– Eu chorei bastante durante a semana com as homenagens, com a família, com parentes, os amigos...Realmente foi uma semana com um turbilhão de emoções. Hoje, eu tinha me preparado bem para essa despedida. Além da minha despedida, essa vitória valeu os três pontos importantes. E até traz tranquilidade para trabalhar. Esse grupo merece, é muito bom e vão fazer um grande trabalho esse ano – disse na despedida.

Antes da partida começar, o goleiro pegou o microfone no centro do gramado para a última preleção da carreira, tão acostumado a fazê-las no vestiário, dessa vez diante do estádio lotado.

Quando a bola rolou, fez quatro defesas importantes, sem deixar de mostrar os efeitos do tempo. Aquelas elasticidade e explosão que o tornaram referência já não estão mais lá. No primeiro tempo, caiu de mal jeito e precisou ser atendido na mão direita. No segundo tempo, aos 38 minutos, sentiu caibras, recebeu alongamento do companheiro de time e sorriu, como se dissesse: é, chegou mesmo minha hora.

Aos 38 anos, sabe que ela chega para todo mundo. Agora é hora de seguir apenas como torcedor.

Fonte: Extra

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