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Polícia descarta assassinato no caso de Avicii

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Avicii em foto de 2013, em Nova York (Foto: Amy Sussman / Invision / AP)

A polícia de Omã, no Oriente Médio, onde Avicii foi encontrado morto, na última sexta-feira (20), descartou a hipótese de o artista ter sido assassinado.

De acordo com o "The Sun", especula-se que o que, de fato, causou o falecimento do músico foi uma pancreatite.

Isso porque o famoso, que já enfrentava o problema no pâncreas há muito tempo, teria agravado seu quadro com o alto consumo de álcool.

Vale lembrar que o irmão do DJ, David Bergling, viajou para Mascate, capital do país em que o rapaz estava, para acompanhar as investigações e descobrir a causa da morte de Avicii.

Perícia

Após ser pressionada pela imprensa e em meio à comoção internacional gerada pela morte, a polícia de Omã se viu obrigada neste sábado (21) a emitir um comunicado para por fim a rumores.

Na nota, as autoridades asseguraram que tinham "toda a informação" sobre as causas da morte, mas disseram que elas não seriam divulgadas por "motivos de privacidade".

No entanto, confirmaram que logo depois de realizar a autopsia do cadáver, não havia "indicação de crime".

Com a exclusão dessa possibilidade, a maioria dos veículos de comunicação especializados em música passou a destacar a deterioração do estado de saúde do músico, o que teria precipitado sua aposentadoria dos palcos.


Saúde fraca

Os problemas de saúde do artista começaram em janeiro de 2012 quando ele passou 11 dias internado em um hospital por pancreatite aguda.

A doença teria sido causada supostamente por problemas com o consumo de álcool, que o próprio músico chegou a reconhecer.

"Beber se tornou uma rotina para mim, mas fazer turnês e beber ao mesmo tempo é impossível, porque você acaba entrando em colapso. Especialmente quando você se apresenta 320 vezes em um ano", disse ele em entrevista ao jornal britânico Evening Standard.

Em 2013, Avicii teve que retornar ao hospital. Os médicos lhe recomendaram uma cirurgia para extirpar sua vesícula biliar.

Mas o músico se recusou a se submeter à operação e continuou fazendo turnês até o ano seguinte, quando foi internado novamente.

Na ocasião, o DJ passou por uma cirurgia de urgência por causa de uma apendicite, o que fez com que ele se retirasse dos palcos por um curto período de tempo.

"Tirei um mês de folga, mas não foi realmente um mês livre", disse à revista Billboard.

"Ficava no estúdio 12 horas por dia e logo depois voltei a fazer shows. É difícil dizer não nesta indústria. Você quer tocar tudo e estar em todas as partes", acrescentou ele.

 

Fonte: Famosidades e G1

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