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Ministério Público dá 30 dias para Sasc adequar centros de acolhimentos

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Gestores da Secretaria de Estado da Assistência Social e Cidadania (Sasc) estiveram reunidos com os promotores Maurício Verdejo e Francisca Lourenço para discutirem os problemas encontrados pelo Ministério Público durante uma vistoria realizada nos centros de acolhimentos de menores infratores no mês de abrilA Sasc tem 30 dias para fazer algumas adequações necessárias e uma nova reunião será realizada dia 29 de junho. 

Na reunião, que ocorreu na sede da Procuradoria-Geral de Justiça (PGJ), no Centro de Teresina, os representantes do Ministério Público reiteraram as solicitações de melhorias na parte física e no funcionamento das unidades do Sistema Socioeducacional, de acordo com as normas do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase), instituído pela Lei Federal n° 12.594/2012. 

Outra demanda apresentada pelos promotores de Justiça foi à conclusão da obra de reforma no Centro Educacional Masculino (CEM), que está atrasada há seis meses. O MP recomendou o Estado para que a obra seja concluída, por meio do chamamento da segunda colocada no processo licitatório de reforma do CEM. 

Os membros do MPPI recomendaram também a troca dos coordenadores das unidades que não possuem formação superior e experiência na área da criança e do adolescente, conforme prevê o artigo 17 da Lei 12.594/2012.

"A troca dos coordenadores, a definição concreta sobre o andamento da obra no CEM, realização de convênios com instituições, por exemplo, Sesc Senac e iniciativa privada para cursos e/ou inserção no mercado de trabalho, são algumas das questões que devem ser resolvidas nestes 30 dias", ressalta o promotor Maurício Verdejo. 

A instituição ministerial periodicamente faz vistorias nas quatro unidades do sistema socioeducativo sediadas em Teresina: Centro Educacional de Internação Provisória (CEIP), Centro Educacional Feminino (CEF), Projeto Semiliberdade e o Centro Educacional Masculino (CEM). O objetivo das inspeções consiste em verificar as condições estruturais e de funcionamento dessas unidades que abrigam adolescentes em conflito com a lei.

 

Caroline Oliveira
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