As doenças do aparelho circulatório são as que mais matam homens e mulheres no país, informou o estudo Saúde Brasil 2007, divulgado pelo Ministério da Saúde nesta quinta-feira (6).
Para o órgão, esse perfil de mortalidade reflete a rápida urbanização do país. Segundo o ministério, no passado o que mais matava no Brasil eram as doenças infecciosas e parasitárias, como diarréia, tuberculose e malária.
De acordo com o estudo, em 1930 as doenças infecciosas respondiam por cerca de 46% das mortes em capitais brasileiras. Em 2003, esse número teria diminuído para 5%. Por outro lado, as doenças cardiovasculares, que representavam apenas 12% das mortes na década de 30, são hoje as principais causas de óbito em todas as regiões brasileiras - quase um terço das mortes.
Mortes prematuras
Segundo o ministério, apesar dos avanços estruturais e econômicos, uma parcela expressiva da população perde a vida prematuramente no país.