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Presidente do CRM-PI propõe interdição ética na maternidade Evangelina Rosa

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Atualizada às 9h23

A presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM-PI), Miriam Parente, propôs uma interdição ética na maternidade Dona Evangelina Rosa após uma fiscalização que apontou o risco considerável de aumento de infecção hospital. Se aprovada, médicos e enfermeiros de alguns setores vão paralisar as atividades. 

"Infelizmente, temos que tomar uma medida mais drástica. O que podemos fazer como principal agora é um indicativo de interdição ética. Vamos levar isso a plenário em reunião extraordinária para decidir. Se aprovado haverá paralisação setorial dos médicos e enfermeiros ", explica Parente.

A fiscalização foi realizada pelo CRM-PI em parceria com o Conselho Regional de Enfermagem do Piauí (Coren-PI) e o Ministério Público. Para Mirian Portela a situação é de caos e precisa ser solucionada com urgência. Entre os problemas diagnosticados estão a falta de medicamentos, insumos e até sabonete líquido para higienização das mãos. 

"Um dos pontos que nos chamou atenção foi a facilidade do aumento do risco de infecção hospitalar. Em muitos locais, falta papel toalha para a higienização das mãos e os profissionais estavam lavando as mãos só com água ou com sabão diluído, o que não é adequado. Falta papel toalha [...] o piso em muitos locais estava descolando ou afundando e se  cai sangue no chão durante o parto, por exemplo, é difícil a hiegenização. É uma situação de caos. É preciso resolver isso com urgência", finaliza Mirian Parente. 

Visita

O secretário Estadual da Saúde, Florentino Neto, está nesta manhã em visita à Maternidade Evangelina Rosa, onde deve se pronunciar sobre o fato.  

Graciane Sousa
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