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Diretor de escola-creche é condenado a 34 anos de prisão por estupro

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Escola foi fechada após as denúncias

O juiz da 6ª Vara Criminal Raimundo Holland Moura de Queiroz sentenciou o dono da escola-creche Minos e Minas, Antônio Monteiro Neto Filho, a 34 anos e 8 meses em regime fechado por estupro de vulnerável, cometido por três vezes. 

O professor e psicólogo está preso desde janeiro após uma operação da Polícia Civil. Na época, o diretor negou ter praticado os abusos e disse estar sendo vítima de um complô feito por algumas mães da escola.   

Segundo a sentença do juiz, como o diretor está preso desde o dia 26 de janeiro resta cumprir 34 (tinta e quatro) anos, 03 (três) mês e 13 (treze) dias. Ele sugere ainda que o preso continue no local onde está. 

“O sentenciado não poderá apelar em liberdade, eis que não estão presentes os requisitos autorizadores para tal benefício. No caso em tela, ficou claramente demonstrado que o crime existiu e há indícios suficientes de que o réu é autor desse crime. Além disso, sem esta prisão,
haverá prejuízos para a efetivação do poder público em sua busca para cumprir a lei punitiva, restando sua prisão imprescindível para a escorreita prestação jurisdicional. Nesse sentido, recomendo o sentenciado no local onde se encontra, sem prejuízo do mesmo obter os benefícios do regime imposto”, afirma na sentença.

Como ainda cabe recurso, o magistrado preferiu não se manifestar sobre a decisão. O réu foi condenado por estupro de vulnerável configurado pela prática de atos libidinosos contra três vítimas, sendo que contra duas houve continuidade delitiva.

O Cidadeverde.com entrou em contato com o advogado do diretor, Nazareno Thé, mas não obteve sucesso.

O crime teria sido praticado contra três crianças de 8, 9 e 12 anos. As investigações da Polícia Civil apontaram que os casos de  violência sexual teriam ocorrido dentro do próprio colégio. As vítimas  passaram por exames lúdico-terapêuticos, one contaram como ocorriam os encontros com o professor e os abusos sexuais. Não houve conjunção carnal.  

 

 

Caroline Oliveira
[email protected]

 

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