Os professores da rede de ensino estadual estão em greve e protestaram na manhã desta terça-feira (18) na Assembleia Legislativa do Estado. Eles querem cumprimento de acordo judicial que dava aumento de 6,81% à categoria.
Mas a Assembleia vai colocar em votação proposta de 2,9%. Percentual dentro da inflação. "É o reajuste salarial garantindo pelo governador. Para professores no valor 6,81% para os funcionários 3,15% mais 3,95%. É isso que nos satisfazia. É o acordo firmado no dia 12 de maio", diz a presidente do Sindicato Paulina Soares.
A polêmica é porque o reajuste foi concedido depois do período que a lei eleitoral proíbe aumento para servidores. Se o reajuste maior for dado, Wellington pode ser acusado de improbidade administrativa.
Os professores acusam o governo de manobra. Eles entendem que o governo concedeu o reajuste depois do prazo para prejudicar os professores.
"Os professores estão o em greve. Vamos ficar até o governador do Estado cumprir com seu papel. Ele não tem cumprindo não está pagando o reajuste salarial”, destacou Paulina.
A categoria pede o apoio dos deputados
"Queremos uma explicação sobre uma lei que foi publicada no Diário Oficial da União e não foi sancionada e não tem assinatura de ninguém. O deputado Themistocles Filho que conversaria com o governador. É um empurrando para outro. Queremos uma resposta final. Mas sabemos que a responsabilidade pelo não cumprimento do acordo judicial é do governador Wellington Dias", disse.
O deputado João Madison nega manobra e diz que o governo respeita a legislação. "O que o governador pode conceder é isso. Esse valor de 2,98%. A Assembleia sempre tem a solução para os problemas do estado", destacou.
Lídia Brito
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